Código de defesa do Consumidor prevê que usuário tem o direito de escolher qual o sistema será instalado na sua máquina
Quando você compra um computador, muitas vezes ele vem com um sistema operacional já instalado, certo? Normalmente, é o Windows ou o Ubuntu, uma versão mais amigável do Linux. Muita gente nem sabe, mas a instalação do sistema operacional está longe de ser uma obrigação da fabricante. Pelo contrário: a obrigação é do usuário de escolher aquilo que ele quer instalado na máquina dele. Imagine a situação: você só usa software livre, não quer pagar pela licença do Windows, mas o fabricante te empurra uma máquina com o sistema operacional. Geralmente, isso significa uns 200 reais a mais na conta. O fabricante pode até dizer que é promoção e está te dando a cópia original, mas tem direito de escolher se quer ou não o sistema operacional no seu micro. O que fazer neste caso? Pedir um desconto, ou mesmo um reembolso? Pois é, saiba que você pode, sim, fazer isso. E mais: está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor!
Em meio ao jogo do Brasil, estou aqui disponibilizando a edição n. 15 da Revista Espírito Livre!
Abaixo reproduzo parte do editorial. Reforço que, para os que quiserem contribuir fazendo divulgação em seus sites/blogs, por gentileza apontem para a página de download no site da revista [http://revista.espiritolivre.org] ou para nosso contador que contabiliza os downloads. Precisamos destes números gente. Estou utilizando um encurtador de url para facilitar:
Link:http://ur1.ca/0ep80
CMS. Esse é um assunto que divide opiniões por diversos motivos. Talvez o mais evidente talvez seja que muitos desenvolvedores que gostam de construir seus projetos “na unha” consideram que o uso de um sistema de gerenciamento de conteúdo previamente construído é desnecessário ou que seu uso trás “efeitos colaterais”. Um destes efeitos seria a dependência da ferramenta com o passar do tempo, ou ainda o ato de se prender apenas ao templates (modelos de layout) já existentes. Não considerando apenas a questão do visual, os CMS exercem uma importante tarefa em praticamente qualquer sistema que dependa de atualizações constantes e dinamicidade. E quando o CMS tem seu código aberto, a experência de adaptá-lo a nossa necessidade se torna ainda mais gratificante.
Existem dezenas de CMS sendo utilizados por toda a Web, muitos deles mundialmente famosos e outros nem tanto. A edição deste mês conversou com diversos desenvolvedores, responsáveis por várias destas soluções. Além das entrevistas, casos de sucesso e outros relatos de uso de gerenciadores de conteúdo ilustram esse cenário dinâmico, onde os CMS se encontram.
Tivemos como entrevistados, Tristan Renaud, vice-presidente do Jahia Software Group, responsável pelo CMS Jahia; Mark Evans, líder do projeto glFusion e batemos um papo com Dan Fuhry e Neal Gompa, criadores do EnanoCMS. Também recebemos contribuições de Rafael Silva, criador do site Drupal Brasil, que em sua matéria traz motivos bastante convincentes quanto ao uso do Drupal, inclusive apresentando casos bem sucedidos de uso deste famoso CMS. Yuri Almeida aponta para uma vertente bem interessante em sua contribuição, falando dos CMS e a produção colaborativa de conteúdo. Rafael Leal traz um questionamento pertinente no título de sua matéria: Usar CMS desvaloriza o meu trabalho? Tivemos ainda outras contribuições sobre o assunto de capa que merecem toda a nossa atenção.
Além do tema CMS, Rodrigo Carvalho fala sobre como ter um media center movido a Linux, e para isso apresenta diversas soluções neste sentido. André Noel nos traz uma matéria intitulada “Ubuntu para todos nós!”, onde fala sobre Ubuntu, a história desta distribuição GNU/Linux e sua relação com o significado real da palavra “Ubuntu”. Kemel Zaidan faz uma reflexão bastante profunda sobre o termo “software livre”, além de o contrapor com outros conceitos. Wilkens Lenon aprofunda no conceito software livre, mostrando suas raízes, suas origens.
Nosso colunista Cezar Taurion fala sobre como contribuir para o Kernel Linux, enquanto Alexandre Oliva, aborda o tema Portabilidade, porém aplicado ao campo do software, uma proposta bem interessante por sinal.
Miguel Koren fala sobre o SpagoBI, uma plataforma BI livre e aberta enquanto Klaibson Ribeiro traz uma dica que deve ser interessante para muita gente que trabalha em escritórios e precisa de fazer o papel timbrado da empresa. Carlisson Galdino apresenta seu nono episódio de Warning Zone, intitulado “Quarto de Hotel”.
A seção Quadrinhos tem estreia com Luis Gustavo da Silva que chega com duas tiras de sua autoria. Fernando Alkmin e José James também estão presentes.
A todos os colegas colaboradores que não foram mencionados aqui, o meu muito obrigado e convite para continuarem conosco na proposta da construção de uma publicação de qualidade e que é a cara do nosso leitor.
Aquele forte abraço a todos os envolvidos e nos vemos na próxima edição!
Em 16/06/2010 Richard Stallman, presidente da “Free Software Foundation”, FSF, em um texto, afirmou que o Anti-Counterfeiting Trade Agreement (Tratado Comercial Antipirataria, ACTA ) ameaça punir os usuários da Internet com a desconexão, se eles forem acusados de compartilhamento, e exige que os países proíbam softwares que possam quebrar Digital Restrictions Management (DRM), conhecidos como “algemas digitais”.
Os políticos servem às grandes empresas de música e de cinema, escreveu Stallman. Eles pretendem impor aquilo que essas empresas querem, atacando os direitos dos usuários de computadores, primeiramente em 40 países e, em seguida, sobre o todo o mundo. E não ouvirão sugestões.
Então, a FSF lançou um manifesto contra o tratado. E está convidando as pessoas a assinar uma petição simples contra o ACTA. E solicita à comunidade de software livre que comente, reflita, escreva contra este atentado à liberdade dos cidadãos.A declaração inclui 11 demandas se a proposta for implementada, e também fornece uma alternativa para abandonar inteiramente o acordo.
A comunidade BrOffice.org lançou nesta segunda-feira, 14, a edição bimestral da Revista BrOffice.org. A matéria de capa fala sobre a Escola do Futuro, instituição paulista que atua na formação de monitores que trabalham em espaços de inclusão digital. Trata-se de mais um caso em que a adoção da suíte de escritório, que pode ser instalada sem custos de licença por usuários domésticos e grandes empresas, permite que a população tenha acesso à inclusão social por meio da Tecnologia da Informação.
A Revista BrOffice.org apresenta aos leitores também várias dicas e tutoriais para que os usuários da suíte de escritório tirem o máximo proveito da ferramenta. Quem deseja personalizar as teclas de atalho do software encontra nesta edição uma dica completa de como fazer as configurações. Recomendável para textos longos, como monografias e trabalhos de conclusão de curso, a automatização de sumários no editor de textos é outro recurso poderoso, mostrado passo a passo. Para usuários que trabalham com imagens, a Revista apresenta tutorial que mostra como transformar uma imagem comum em uma imagem vetorizada.
Dentro do contexto da Copa do Mundo, a edição traz a Seção Escritório Aberto, com modelos de arquivos para o torcedor acompanhar o mundial. Além de uma tabela do esquema dos jogos, listas de compras e planilha para calcular os gastos com o mundial, fazem parte do kit BrOffice.org para a Copa do Mundo.
E para aqueles que ainda enfrentam resistências para se adaptar a novos softwares, uma abordagem sob o ponto de vista da neurociência mostra que as dificuldades podem ser contornadas, através do entendimento sobre os mecanismos de funcionamento do cérebro.
A Revista BrOffice.org é uma publicação institucional da comunidade OpenOffice.org do Brasil. Com periodicidade bimestral, o veículo traz aos leitores dicas e tutoriais sobre a ferramenta, além de novidades sobre a comunidade e o BrOffice.org. A produção é feita de forma colaborativa por usuários da suíte de escritório. A editoração gráfica é feita na ferramenta de desenho do pacote, o Draw.
Desculpem, mas não resisti. Estava assistindo o filme “Superherói, o filme”, que a Globo está exibindo e vi esta cena. Não pude deixar de postar, só pra manter o registro. HUAHUAHUA!
Para quem ainda não sabe, FUD é o acrônimo das palavras Fear, Uncertainty e Doubt, ou seja, medo, incerteza e dúvida. Dá-se o acrônimo de FUD a notícias que visam, única e exclusivamente, semear a discórdia. Esse tipo de expediente é frequentemente utilizado por entidades que detém o poder e deseja denegrir a imagem de qualquer possível adversário. Com frequência essas entidades se utilizam de “testas de ferro” para fazer esse serviço, de modo que não são diretamente ligadas ao evento, mas tiram muito proveito dos efeitos que ele provoca. Isso aconteceu, por exemplo, quando a equipe de marketing político do, então candidato, Fernando Collor de Melo, espalhou dossiês e “meias notícias” a respeito das intenções do, também então candidato, Luiz Inácio Lula da Silva. O resultado foi que Collor venceu as eleições e, no dia seguinte, sequestrou todo o dinheiro do país disponível em contas bancárias.
Em 2001, o então presidente dos EUA, George Wilson Bush, se utilizou dessa estratégia para semear o medo entre a nação americana, e vários países do mundo, alegando a guerra contra o terrorismo e a segurança nacional e do mundo ocidental, com o único objetivo de se apropriar das reservas de petróleo do Iraque e, de quebra, colocar tropas americanas em uma área estratégica para os EUA. Oito anos depois, nenhum verdadeiro terrorista foi preso (mas muitos inocentes foram), nenhuma arma química (que supostamente estariam escondidas em fábricas e depósitos no Iraque) foi encontrada e, ninguém sabe com certeza, quem executou o ataque às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.
Sábado passado, dia 12 de junho, um suspeito jornalista da ZDNet publicou um artigo entitulado “Infecção em Linux prova que o monopólio dos malwares para Linux acabou” (http://www.zdnet.com/blog/bott/linux-infection-proves-windows-malware-monopoly-is-over-gentoo-ships-backdoor-updated/2206). Segundo ele, que buscou “informações” neste outro post (http://www.fewt.com/2010/06/linux-infected.html) de qualidade duvidosa, o código comprometeu um pacote de um software de IRC liberado na distribuição Gentoo Linux. Trata-se de um programa de comunicação pelo IRC (Internet Relay Chat), chamado UnrealIRC e a infecção não foi detectada nos últimos 8 meses, tempo em que o programa esteve comprometido. O software foi infectado da seguinte maneira:
No seu site (http://www.dell.com/content/topics/segtopic.aspx/ubuntu?c=us&cs=19&l=en&s=dhs&~ck=anavml) a Dell encoraja a aquisição de equipamentos com Ubuntu e cita 10 motivos para isso. Não costumo fazer esse tipo de propaganda neste blog, mas indicar equipamentos que funcionam com o Linux em geral, e com o Ubuntu em particular, é uma das minhas metas. É uma pena que a Dell ofereça esses equipamentos apenas no mercado americano, mas sabendo que o hardware é totalmente compatível, fica mais fácil de escolher aqui no Brasil.
O Ubuntu continua a melhorar!
O Ubuntu é simples e elegante;
Se você é o tipo de pessoa que gosta que seu computador funcione adequadamente, o Ubuntu é o que você precisa. Ele é baseado em um software estável e simples de usar, além de ser bastante maduro.
O Ubuntu é desenvolvido para a internet;
Você passa a maior parte do tempo na internet? O Ubuntu conecta você à internet em segundos. O Firefox é um navegador muito popular e funciona em praticamente qualquer página da rede que você precise acessar, por exemplo, portais de notícias, mídias sociais, etc. Ele também funciona muito bem em e-mails baseados em web (webmail) como o Yahoo e o Gmai.
Talvez jamais tenhamos olhado da forma devida para a África. Mas nada como uma Copa do Mundo para romper o preconceito. A partir desta sexta, o torneio terá o poder de inverter o mapa-mundi.
A mais pura verdade, da mais pura sabedoria. Vale a pena assistir até o final e guardar, porque não é qualquer dia que se pode encontrar uma joia dessas.
AVISO: Este artigo exige o uso de recursos do terminal.
Colaboração: Bruno Buys
Data de Publicação: 06 de junho de 2010
Na dica anterior usamos um cabo USB para conectar o E63 ao computador. Desta vez vamos conectar o computador ao seu serviço 3G via o celular Nokia E63 usando a conexão bluetooth.
As vantagens: você não precisa carregar o cabo USB sempre com você. O celular fica fisicamente livre, o que é melhor para fazer uma ligação (ele pode falar e conectar no 3G ao mesmo tempo).
As desvantagens: a sua conexão à internet fica com o gargalo do bluetooth (mas a experiência tem mostrado que as velocidades oferecidas pelas operadoras de telefonia celular são tão baixas que tornam esse gargalo irrelevante, por enquanto). Pelo menos teoricamente, usando o bluetooth o E63 deve consumir mais bateria.
Recentemente, resolvi contribuir para melhorar a comunicação interna no meu setor. Aqui somos 9 pessoas e trabalhamos em 5 salas separadas. Como a empresa é pública, recursos para instalar um simples ramal telefônico são extremamente escassos. Nosso setor tem 2 ramais e, cada vez que alguém liga para as pessoas que trabalham nas salas que não possuem ramal, alguém tem de parar o trabalho que está fazendo, levantar da cadeira e andar até a outra sala para avisar o destinatário da chamada.
Pensei, então, que um comunicador instantâneo seria interessante para poupar tempo e recursos das pessoas. Comecei a pesquisar por alternativas e, aliado ao fato de que estamos migrando as máquinas para o Ubuntu 10.04, tentei ver se já não havia alguma coisa nativa no sistema. Não poderia ser algo dependente de servidores externos como o Gtalk, ou MSN, porque o MSN é bloqueado na empresa, e o Gtalk ainda não é, mas pode ser a qualquer momento e sem aviso prévio. Portanto, a solução deveria ser independente de servidores.
Total de downloads desde que o OpenOffice.org 3.2 foi anunciado
O OpenOffice.org 3.2 foi anunciado em 11 de Fevereiro de 2010 e esta é a versão estável atual.
30.061.864
Total de downloads do OpenOffice.org 3.1
Este contador mostra todos os downloads do sítio OpenOffice.org entre o lançamento do OpenOffice.org 3.1 em 7 de Maio de 2009 e o lançamento do OpenOffice.org 3.2 em 11de Fevereiro de 2010.
64.835.560
Total de downloads do OpenOffice.org 3.0
Este contador mostra todos os downloads do sítio OpenOffice.org entre o lançamento do OpenOffice.org 3.0 em 13 de Outubro de 2008 e o lançamento do OpenOffice.org 3.1 em 7 de Maio de 2009.
59.903.711
Tendência dos downloads nos últimos 28 dias
Downloads por plataforma nos últimos 28 dias
Faça seus próprios gráficos!
Se você não gostou desses gráficos, você pode gerar os seus próprios utilizando o Query Generator hospedado pela Good-Day Inc.
PC WORLD » Notícias » Empresas se unem para difundir a plataforma Linux em smartphones e TVs
Empresas se unem para difundir a plataforma Linux em smartphones e TVs
Dan Nystedt, do IDG News Service
03-06-2010
A fundação Linaro une empresas como a IBM, Samsung e Arm para melhorar distribuições de sistemas Linux como Android, MeeGo e Ubuntu.
Um grupo de fabricantes de chips – que inclui a IBM, Samsung e Texas Instruments – apresentou nesta quinta-feira (3/6) o Linaro, uma nova fundação de engenharia de software dedicada a melhorar as distribuições de plataformas Linux, incluindo o Android, MeeGo e o Ubuntu.
A nova fundação espera pegar o sucesso que o Linux tem em grandes softwares corporativos e levá-lo ao mundo dos consumidores: TVs, tablets, smartphones e netbooks, mercado que é dominado por alguns sistemas operacionais como o Windows, Symbian, Blackberry e iPhone Os.
No total, seis companhias estão financiando o projeto sem fins lucrativos com “dezenas de milhões de dólares” por ano, afirmou o CEO da Linaro e vice-presidente da Arm Holdings, Tom Lantzsch. As companhias Arm, Freescale Semiconductor e ST-Ericsson são os outros três membros iniciais do grupo, que está aberto a qualquer empresa interessada.
Colaboração: Rubens Queiroz de Almeida
Data de Publicação: 02 de junho de 2010
A plataforma Moodle é hoje uma das mais populares mundo afora. Facílima de instalar e configurar, pode ser configurada até mesmo nos planos mais básicos de hospedagem web. Basta ter um banco de dados e suporte à linguagem PHP. Mas existem também as opções gratuitas de hospedagem.
Fiz um teste com duas delas, mas existem muitas outras. A primeira delas, oferecida pelo 1Fish Open School requer um passo adicional para criação do curso. Esta etapa é bastante rápida, no meu caso eu recebi o email aprovando o curso em menos de três horas.
A segunda alternativa que eu experimentei foi no site Key To School. Neste serviço as coisas foram bem rápidas. Não precisei esperar, logo após o cadastro o ambiente já estava disponível para uso. Pude instalar o pacote do idioma português. A surpresa agradável veio por conta da grande quantidade de temas disponíveis para uso, o que me permitiu deixar o ambiente com um visual bastante moderno.
Se você ainda não conhece o Moodle, não espere mais. O software é livre, licenciado sob a GPL. No YouTube você encontra um grande número de tutoriais. Se o seu inglês para leitura estiver bom, você pode baixar gratuitamente e ler o livro Moodle Book, publicado pela Editora O’Reilly.
Como todo mundo que acompanha as notícias de tecnologia sabe, o Financial Times informou que o Google “está encerrando o uso interno do omnipresente sistema operacional Microsoft Windows devido a preocupações com a segurança.” Alguns duvidam dessa história porque ela é vagas a respeito das fontes. Bom, eu perguntei, e a história é verdadeira na sua maior parte. O Google está traocando o Windows pelo Linux e por Macs, mas não por causa da segurança.