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Discussões sobre Software Livre e Sociedade

Archive for 17 de setembro de 2010

Filtro anti-spam criado na Unicamp supera todos os competidores

Posted by Paulo em 17/09/2010

Artigo original via SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA.

Isabel Gardenal – Jornal da Unicamp – 16/09/2010

Em 2008, internautas brasileiros enviaram 2,7 trilhões de spams. No primeiro bimestre deste ano, o país passou à primeira posição no ranking mundial, após ter sido responsável por 7,7 trilhões somente em 2009.

“Isso é lamentável, porque não dispomos de respaldo jurídico contra esse tipo de fraude. Com isso, a situação tende a se agravar”, prevê o pesquisador Tiago Agostinho de Almeida.

Tecnólogo em computação, Tiago desenvolveu em sua tese doutorado, defendida na Unicamp, um filtro para classificar automaticamente mensagens de e-mail: o MDL-CF Spam Filter.

Filtro anti-spam

O novo filtro, um método computacional que classifica os e-mails como spam ou como e-mail legítimo, deriva de duas técnicas: MDL (Minimum Description Length – Princípio da Descrição mais Simples) e CF (Confidence Factors – Fatores de Confidência).

O objetivo era oferecer uma classificação balanceada proporcionando uma alta taxa de bloqueio de spams e, simultaneamente, tomando os cuidados necessários para evitar classificação incorreta de um e-mail legítimo. “A nossa técnica mostrou-se simples, eficiente e rápida. Seus resultados indicam que ela é superior aos melhores filtros anti-spam que existem,” garante Tiago.

Na maioria dos casos, os próprios servidores de e-mail oferecem filtros anti-spam, como o GMail, o Hotmail e o Yahoo. Entretanto, a sua eficácia depende diretamente dos seus usuários. “É preciso saber usar corretamente a ferramenta oferecida pelo gerenciador de e-mails. Se souberem, a eficácia pode chegar a 95%”, garante o pesquisador.

Ele explica que o maior desafio dos filtros anti-spam é não classificar um e-mail legítimo como spam. Isso é considerado um erro grave, pois a mensagem acaba sendo enviada para a caixa de spams. “Os prejuízos podem ser enormes, pois o usuário pode não tomar conhecimento de uma informação muito importante.”

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Diaspora libera código fonte

Posted by Paulo em 17/09/2010

Artigo original em: http://under-linux.org/diaspora-libera-codigo-fonte-1677/

Por code, publicado em 16-09-2010 12:19

Os desenvolvedores do Diaspora acabam de liberar o código-fonte e as capturas de tela de seu software aberto de rede social. Por sinal, o projeto já tem acumulado mais de US$ 200 mil em doações desde a última primavera. Para quem ainda não conhece, o Diaspora é uma rede social baseada em peer-to-peer com configurações de privacidade altamente específicas. Ela foi projetada como uma alternativa para redes sociais como Facebook e MySpace, que são controladas por provedores centrais. Você pode conhecer o site do projeto clicando aqui.

Como funciona? Esses computadores da rede Diaspora são conhecidos como seeds (ou sementes), que serão de propriedade do usuário, sendo hospedado por eles, diretamente, ou de forma indireta, através de um servidor alugado. Essa semente então irá agregar informações de outras redes sociais como Facebook e Twitter.

Os fundadores discutiram uma rede social com foco voltado para o compartilhamento contextual. Eles afirmaram que “Nós vivemos nossas vidas reais em contexto, falando sobre quaisquer assuntos de nossas vidas para as pessoas que conhecemos a nossa volta”, e completaram “Deixar o código nas mãos dos desenvolvedores será nosso primeiro experimento em criar uma ferramenta simples e funcional para o compartilhamento contextual”.

O Diaspora também apresentou alguns screen shots do seu serviço, que se assemelha e muito ao próprio Facebook. E vem dessa semelhança, o termo cunhado para se referir ao Diaspora como “matador de Facebook”. Afinal, uma das táticas mais básicas de se tirar os “clientes” da concorrência, é prover um serviço alternativo, similar não somente em funcionalidade, mas em aparência e comportamento. Claro que o Diaspora vai muito além de ser um mero “pseudo-clone” do Facebook.

O plano dos desenvolvedores do Diaspora, é lançar sua operação ainda em outubro desse ano de 2010, como uma versão alpha de seu software. O mais interessante é que o Diaspora virá embarcado com a capacidade de acessar dados de usuários do Facebook, e integrá-los ao pool de dados armazenados em um nó de rede. As notificações, aparentemente, também poderão ser reintegradas ao Facebook caso seja necessário.

Isso significa que os usuários do Facebook que desejem migrar seus perfis para a rede social Diaspora, poderão fazê-lo sem muito esforço.Com certeza, essa funcionalidade será capaz de abalar (nem que seja temporariamente) o fluxo de crescimento de usuários da maior rede social do mundo. E se o Diaspora se mostrar “bom o suficiente”, quem sabe veremos um império inteiro ruir? Está certo que o Diaspora não roubará de forma direta os usuários de outras redes, mas pode contribuir para tirar o foco dos seus usuários.

Por sinal, é essa também é a principal funcionalidade que distingue o Diaspora de outras redes sociais privadas em atividade como a Buddypress, que permitem a criação e o controle de redes sociais por grupos fechados, mas que não oferecem qualquer interoperabilidade c om outros serviços. E o projeto de código do Diáspora está sob uma licença aberta, como a Affero General Public License version 3 (AGPLv3), e pode ser encontrado no repositório GitHub.

Aqueles que tiverem interesse em acompanhar as notícias sobre o desenvolvimento do Diaspora, poderão acessar seu Twitter ou Identi.ca, além de participar de sua lista de discussão.

Links de Interesse:
– “Facebook killer” Diaspora source code released
– Facebook Competitor Diaspora Launches Developer Release

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