Chegamos a mais uma edição da Revista Espírito Livre, repleta de novidades, graças a uma equipe empenhada em contribuir com materiais e experiências. Esta edição tem em sua capa um símbolo que apresenta diversos significados, mas todos estes, de alguma forma, querem dizer basicamente a mesma coisa: liberdade, uma bandeira, inclusive defendida por este editorial. O Ubuntu foi chegando, chegando e hoje é reconhecido como a distribuição GNU/Linux mais popular entre os usuários do sistema do pinguim. E não é por menos: o público que de certa forma utiliza o Ubuntu são usuários órfãos do Windows, leigos e iniciantes em GNU/Linux num geral ou ainda aqueles que buscam facilidades e praticidade no uso do sistema. Estes últimos, em especial, querem simplesmente que o sistema funcione, e se encaixam aqui, empresas, profissionais liberais, desktops corporativos, escolas, e vários outros nichos. Sabe-se porém que, as principais tarefas que hoje são feitas em um sistema que roda Ubuntu, também podem ser feitas em sistemas como Fedora, OpenSuSE, Mandriva entre outros. Então, o que torna o Ubuntu diferente dos demais?! São seus usuários? Seria o seu criador, então? Muitos entretanto temem o crescimento desta distribuição, que na visão de certos usuários, “nasceu para engolir outras distribuições”. Estranhamente, outras tantas distribuições “nascem” justamente derivadas do Ubuntu e com público fiel e cativo, como é o caso do Linux Mint. Esta edição apresenta matérias que não tem o propósito de qualificar uma e desqualificar outra distribuição. O que se percebe é que a comunidade Ubuntu é forte, sólida, animada, participante do processo de desenvolvimento, acolhedora e está a todo vapor! Buscamos então, entrevistar aquele que, de certa forma, tornou o Ubuntu uma realização possível: Mark Shuttleworth.
Esta edição ainda traz muito mais: Bruno Rocha continua falando sobre Web2py, enquanto Otávio Santana fala sobre Java EE6. Carlos Eduardo conta sua experiência ao completar um ano de capas produzidas por ele para a Revista Espírito Livre. Roney Médice trata um assunto polêmico nos dias de hoje: a questão do anonimato na internet à luz da lei. Walter Capanema comenta sobre o Google Street View, recurso amado por uns e odiado por outros. Benjamim Góis fala de seu projeto de telecomunicações, o Jubarte. Enéias Ramos também fala de seu projeto, o X-Money. Em meio a tantas matérias legais ainda arrumamos tempo para entrevistar Marc Laporte, criador do Tiki Wiki, uma ferramenta Wiki bastante peculiar e que se encontra em amplo desenvolvimento. Ainda temos matérias sobre Android, MAEMO, LibreOffice e muito mais.
Além destes já citados, vários outros, igualmente competentes, contribuiram na produção de material para a edição e a estes também fica o meu agradecimento. Sem a participação de uma equipe comprometida e profissional, a construção de uma publicação como a Revista Espírito Livre simplesmente não acontece.
Tivemos vários sorteios e o nome dos contemplados podem ser conferidos na seção PROMOÇÕES. Novas promoções estão em aberto e se você ainda não ganhou, corra! Quem sabe o próximo ganhador pode ser você. Aproveitamos para reafirmar que várias promoções para os leitores acontecem em nosso site oficial e em nossas redes sociais. Então fiquem atentos! O que não saiu na revista, certamente estará em um destes meios.
Um grande abraço a todos nossos leitores e colaboradores. Espero encontrá-los na Latinoware 2010, que acontece em Foz do Iguaçu/PR, onde estamos planejando nos encontrar para um bate-papo legal entre os que ajudam sendo leitores e os que ajudam sendo colaboradores. Sem estas, a revista não teria chegado onde chegou! Até lá!
Eu estava pensando em fazer um post mostrando essa instalação, mas às vezes o impensável acontece e, quem diria, descobri um post no portal g1.globo.com (sim, o site da Globo) que mostra todo o processo. Diga-se de passagem, é muito semelhante ao processo de instalação do 10.04 (veja o processo em https://almalivre.wordpress.com/2010/05/25/ubuntu-10-04-instalacao-passo-a-passo-via-pendrive/). De fato, o que mudou foi a sequência de telas da instalação. O resto continua igual.
A internet aproxima pessoas, reduz distâncias, dá acesso à informação, ao exercício da cidadania e à liberdade de expressão. Movimentar-se livremente num ambiente que oferece tantas possibilidades exige bom senso, cuidados e alguma objetividade para não se perder em meio à enorme quantidade de links. O Guia para o Uso Responsável da Internet pretende ser uma bússola de navegação para crianças, pais e professores interessados em tirar o melhor de suas experiências na web. Reúne dicas, orientações, sugestões de links, vídeos, reportagens, histórias em quadrinhos e algumas reflexões sempre atualizadas com o que há de mais novo no mundo virtual. Um dos objetivos desse Guia é aproximar quem nasceu antes e quem nasceu depois do surgimento da internet para que a tecnologia seja usada de forma saudável e participativa por crianças e adultos. Afinal, a rede de computadores é, antes de tudo, uma rede de pessoas de todas as idades trocando informações e experiências.
Após 10 anos como membro do conselho do OpenOffice.org, pressionado pela Oracle, Charles-H. Schulz deixa o projeto. Em um post em seu blog ele explica a situação:
22 de Outubro de 2010
Hoje é um dia especial. Sinto-me igualmente triste e aliviado, feliz e um pouco aborrecido. Renunciei oficialmente às minhas funções, papéis e posições no projeto OpenOffice.org, Minha renúncia tem efeito imediato e estou deixando o projeto. Contribuirei, agora, para a Document Foundation, ao mesmo tempo, é claro, que continuo a trabalhar na Ars Aperta e no OASIS como membro do seu quadro de diretores, do Comitê de Gestão de eGov e dos Comitês do ODF.
Esses últimos dias têm sido tensos. De certo modo, isso era esperado, mas por outro lado, eu considero que seja mesmo surpreendente e de uma total falta de profissionalismo. Os funcionários da Oracle que fazem parte do projeto OpenOffice.org que se expressaram nesses últimos dias, mostraram uma desconcertante falta de entendimento do Software Livre e de Código Aberto; O LibreOffice é, afinal de contas, até se prove o contrário, uma versão derivada do OpenOffice.org, e como tal, merece ser incluída na comunidade do OpenOffice.org.
Eu imagino que seria como se o Debian rejeitasse os funcionários do Ubuntu em suas equipes, chamando-o de fork. A propósito do fork, e porque nós ainda somos uma versão derivada do OpenOffice.org, forks acontecem somente porque garotos se recusam a jogar bola com os outro; e a equipe da Oracle no OpenOffice.org fez isso. Por isso, e você pode chamar isso de um comportamento dissimulado, eles criaram o fork e assumiram a responsabilidade disso; obviamente, a comunidade em massa criou a Document Foundation e o LibreOffice, mas a assombrosa falta de diálogo, a rotulagem imediata de concorrentes, desde o primeiro momento do anúncio da Fundação, criou uma ruptura fundamental que se tornou um potencial estado vago das coisas numa dura realidade.
Agora, esse não será um blog para bater na Oracle: Eu gostaria de agradecer aos engenheiros de Hamburgo, aos antigos empregados da Sun e aos funcionários da StarDivision pela oportunidade e a honra que proporcionaram a centenas de pessoas como eu de trabalhar a seu lado e contribuir num projeto único. São boas pessoas. Mas a história joga contra eles. De qualquer modo, serão sempre bem vindos na Document Foundation. Ventos justos, Genossen.
Esse artigo não seria completo sem minha última mensagem para a Confederação dos Idiomas-Nativos do OpenOffice.org, a maioria das comunidades do mundo que formam o coração das comunidades do OpenOffice.org: essa é minha mensagem de renúncia que estou colocando aqui:
“É com grande emoção que renuncio de meu papel como líder da Confederação dos Idiomas-Nativos do OpenOffice.org. Essa renúncia é imediata. Foi um prazer uma experiência para toda a vida, uma honra trabalhar com todos vocês por 10 anos. Quando começamos, éramos 3 ou 4 projetos, Agora somos mais de umacentena de comunidades, alcançando o mundo inteiro e cem milhões de usuários. Essa foi a conquista da comunidade do OpenOffice.org e foi nossa conquista e não deixem que ninguém tire isso de vocês. Eu olho para frente e me vejo trabalhando com todos, ou a maioria de vocês novamente na Document Foundation, e estou considerando o futuro com otimismo. Finalmente, mas não menos importante, gostaria de agradece a todos vocês aqui, na comunidade do OpenOffice.org, que fizeram com que tudo isso se tornasse possível, e também por terem me dado a chance de me tornar alguém melhor. Vocês podem orgulhar-se de si mesmos.
Se nosso grande Paulo Freire estivesse ainda entre nós diria com certeza que este vídeo é um grande exemplo de Pedagogia da Libertação.
Noite passada, após assistir mais um capítulo do grande teatro eleitoreiro na mídia e nas ruas é um alento e um sopro de esperança receber da minha amiga Marise Brandão este vídeo! Não haverá mudança se não houver consciência de que nossa luta vai muito mais além do simples ato de votar. De que nossa luta vai muito mais além de supostas promessas e de mudanças bruscas de partidos e lados. Tivemos sim, algumas melhoras e precisamos continuar na luta, com qualquer partido, qualquer liderança que continue não dando o REAL VALOR que necessita uma NAÇÃO que precisa ser educada e incluída, respeitada e consciente de seus direitos. Há muito o que ser feito e confiar em promessas milagrosas não vai resolver, o futuro não depende de nenhum deles, depende da mudança em cada cidadão, somente quando cada um passar a perceber o real valor das coisas, das pessoas e das instituições, poderemos obter algum êxito enquanto um país soberano e efetivamente livre.
Hoje em dia é normal que a maioria das pessoas adquira computadores usados. Lamentavelmente, eles vêm com Windows pré-instalado. Muitas lojas vendem esses computadores sem o sistema instalado e sem a etiqueta de autenticidade do Windows (Em outras palavras: Sem a licença ou “chave”).
Evidentemente, por ignorância, as pessoas as compram e procuram seu “técnico em informática” para que ele instale o Windows e todo o resto das aplicações, sem licença, como de costume.
Essa ignorância das licenças que vêm nos sistemas pré-instalados em computadores como Dell, Compaq, etc., pode acarretar problemas legais, quando se trata de uma empresa, e também para usuários domésticos. De fato, esta é uma das coisas que se deve exigir das lojas que vendem computadores usados, porque isso é ilegal. Vejam o que diz a Microsoft a respeito dessas licenças:
Uma vez que uma licença de software OEM tenha sido instalada em um PC, não se pode instalá-la em outro PC ou transferi-la. Em poucas palavras, o software OEM está “casado” com o computador original no qual foi instalado. O contrato de licença de usuário final, que é um contrato entre o fabricante do computador e o usuário final, declara que a licença OEM System Builder não pode ser transferida da máquina original para outro PC. O fabricante (ou integrador de sistemas) está obrigado a oferecer suporte técnico para a licença do Windows. O fabricante não pode dar suporte a uma licença que tenha sido transferida de um PC de sua fabricação para outro de outro fabricante; esta é uma das principais razões do porque das licenças OEM System Builder não poderem ser transferidas. O que, sim, se pode fazer é transferir o computador completo para outro usuário final, junto com os direitos de licenciamento do software. Ao fazê-lo, deve-se incluir os suportes físicos do software, os manuais (se os tiver) e a etiqueta do Certificado de Autenticidade (COA). Também é recomendável incluir a nota fiscal ou a fatura da compra original. O usuário original não pode conservar cópias do software.
Além disso, olhem o conceito que ele têm a respeito dos computadores usados:
Um PC usado é um computador que sofreu poucas ou nenhuma mudança no hardware. A licença do software OEM instalado em um PC usado não pode ser transferida para um PC novo ou diferente. O que se pode fazer é transferir a outro usuário o PC inteiro, incluindo os suportes físicos do software, os manuais e o Certificado de Autenticidade, junto com os direitos da licença do software.
Conclusão: Não importa o preço, as lojas de equipamentos usados são obrigadas a entregar, com cada computador usado, as licenças OEM do sistema instalado e sua etiqueta de autenticidade.
Nota do tradutor: Se você quer ter um sistema usado e legalizado, você tem três opções: 1 – exija do vendedor uma descrição detalhada do que está comprando e dos valores na nota fiscal de compra. Isso inclui sistema operacional, softwares adicionais como anti-vírus, programas de escritório, etc., incluindo a versão (Microsoft Windows XP SP3 Starter edition, ou Microsoft Office 2003 Standard, por exemplo). 2 – Compre o que precisa nas lojas especializadas (o que, com toda certeza vai custar muito mais do que o valor pago pelo PC usado). 3 – Use software livre, como Linux, LibreOffice, etc. Você não pagará nada de licença, terá uma máquina totalmente funcional e a prova de vírus.
Voltando àquele suposto número mágico de 1%, uma recente pesquisa da Linux Foundation aponta que o Linux está roubando uma fatia considerável do Windows no datacenters.
Para quem não sabe, datacenters são centros de serviços de TI, onde empresas podem contratar serviços como hospedagem de sítios, bancos de dados, virtualização e computação em nuvem, entre outros serviços.
Em tempo: “Shibboleet” é uma adaptação da palavra hebraica “Shibboleth”. Segundo este post (http://www.csmonitor.com/Innovation/Horizons/2010/1015/Shibboleet-XKCD-s-clever-code-word-explained), “Leet”, ou também “1337”, é uma definição geek para a “elite”. A palavra hebraica “Shibboleth”, de difícil pronúncia para os estrangeiros, era utilizada como senha pelos nativos da região, já que um espião estrangeiro poderia ser facilmente identificado quando tentasse pronunciá-la.
Um burburinho apareceu hoje no mundo do Software Livre. A Microsoft publicou um vídeo, no qual coloca opiniões de supostos clientes que migraram para o OpenOffice, o software de escritório em código aberto, concorrente do Microsoft Office, e depois se arrependeram e retornaram a utilizar o pacote da empresa.
Pessoalmente, eu acho isso ótimo. Antes, quando o domínio era total, a empresa nem tomava conhecimento da concorrência, ditava as regras e impunha padrões fechados. Agora, a empresa começa a estratégia de FUD (Fear, Uncertainty and Doubt – Medo, Incerteza e Dúvida), o que indica claramente que eles reconheceram que a concorrência existe, e não é desprezível.
Como de costume, segue-se a cartilha do marketing, da qual temos exemplos durante os últimos anos, que começa com não tomar conhecimento da concorrência, quando a domínio é absoluto. O segundo passo da cartilha, é quando a concorrência já não é tão desprezível assim, e recomenda a implantação do medo, da incerteza e da dúvida, como uma ameaça aos que ousarem a se aventurar para fora do seu domínio. O terceiro passo, envolve a difamação escancarada do concorrente e, por fim, o quarto passo a utilização de métodos “não ortodoxos” de convencimento, também conhecido como “a mala”.
Se o OpenOffice, doravante conhecido como LibreOffice, já chama a atenção da, antes onipresente, empresa, significa que seu conceito aumentou na empresa, e isso deve ser um motivo de alegria e orgulho para a comunidade. No artigo publicado no IDG Now!, Por que a Microsoft está tão assustada com o OpenOffice?, Katherine Noyes mostra que minha opinião não é a única, e que as coisas estão mudando no mundo do software livre… Pra melhor.
Tema central, The Document Foundation e LibreOffice
A comunidade BrOffice.org lançou nesta quarta-feira, 13, mais uma edição da publicação institucional. A revista aborda no tema de capa os bastidores do lançamento da The Document Foundation, uma fundação sem fins lucrativos cujo objetivo é continuar o desenvolvimento do OpenOffice.org, agora LibreOffice, norteado pelos princípios de liberdade inicial do projeto.
“Planejamos esta edição com o objetivo de comemorar os 10 anos desta suíte de escritórios líder no mercado entre as opções livres. Entretanto alguns acontecimentos forçaram uma mudança de estratégia e o foco principal da edição passou a ser a The Document Foundation e o LibreOffice”, explica Luiz Oliveira, editor da revista.
A edição 15 da Revista BrOffice.org traz ainda uma tradução do manifesto mundial lançado hoje pela TDF, lançando um olhar para os próximos 10 anos
no desenvolvimento e amadurecimento do LibreOffice. Vários depoimentos de personalidades e empresas ao redor do mundo dão as boas vindas para a TDF. A revista traz também um excelente tutorial de instalação da versão Beta do LibreOffice em ambiente Linux com uma análise das principais novidades da suíte. Não deixe de ler, não deixe de participar da revista. Dúvidas, críticas e sugestões: contato(a)revistabroffice.org
Por PC World/US Publicada em 08 de outubro de 2010 às 19h50
Versão 10.10, a Maverick Meerkat, inicializa em menos de 7s, traz recursos para redes sociais e é compatível com telas sensíveis ao toque.
Assim que o Ubuntu 10.10, também chamado de Maverick Meerkat, for liberado neste domingo (3/10) em seu site oficial, é certo que a legião de fieis do sistema estará pronta para atualizar o software. No fim das contas, essa nova versão parece ser a mais amigável já feita pela Canonical e muitos de seus novos recursos, de fato, prometem.
Este guia visa lhe ajudar na instalação e padronização de seu Linux usando a distribuição Ubuntu.
Este guia inicia-se com a instalação do sistema operacional, depois vai arfando novos estágios até a conclusão final que será um desktop pronto e perfeito.
A quem este guia é indicado ?
Às pessoas que costumeiramente já sabem instalar algum sistema operacional, até mesmo usuários de Windows que já fizeram a instalação do Windows são capazes de usar este guia para instalar o Ubuntu Linux.
Assim que foi anunciada a criação da Document Foundation e a criação do LibreOffice, começaram a pipocar nas listas relacionadas ao OpenOffice.org/BrOffice.org links para download dos pacotes para a instalação do LibreOffice 3.3 Beta, que seria a versão 3.3 do OpenOffice.org, com o novo nome.
A Oracle deseja o melhor para o LibreOffice, mas não vai cooperar diretamente
A Oracle disse que não trabalhará diretamente com a Document Foundation e o LibreOffice, fork do pacote OpenOffice.org. Em um e-mail do responsável pelas relações públicas da Oracle para Steven J. Vaughn-Nichols da ComputerWorld, a emprsa disse que acredita que o OpenOffice.org é a implementação mais avançada e com recursos mais ricos e incentiva a comunidade do OpenOffice a contribuir diretamente com ele.
A Oracle disse que a capacidade de qualquer um fazer um fork do código constiui-se na “beleza do código aberto” e acrescentou que se a Document Foundation “ajudará no avanço do OpenOffice e do Open Document Format (ODF), nós lhes desejamos o melhor”. A não participação da Oracle na Document Foundation significa que a marca OpenOffice ficará com a versão da Oracle do pacote de escritório. Também parece inevitável que o LibreOffice comece a se diferenciar do OpenOffice da Oracle tão logo o desenvolvimento comece.
O site Dudalibre (http://www.dudalibre.com/gnulinuxcounter), acabou de lançar a campanha “Somos mais que 1%”, com o objetivo de “desmentir as estatísticas de certas organizações e da imprensa que dizem que o uso do GNU/Linux não supera 1% e que não avançou nos escritórios nos últimos anos.”
Estatísticas do uso de Linux existem também no Linuxcounter.org (http://counter.li.org/) e no Ubuntu Counter Project (http://ubuntucounter.geekosophical.net/), mas todas elas não passam muito de apenas contadores, e não de ferramentas estatísticas de verdade.
O fato é que ainda não existe uma metodologia estatística eficiente para contar a participação real de mercado de cada sistema operacional, por isso, qualquer afirmação sobre números é pura especulação.
Há algum tempo criei uma área neste blog chamada de Curso Básico de Ubuntu. Nela, listei alguns tópicos que eu considero importantes para quem está se iniciando na utilização desse sistema.
Finalmente comecei a liberar alguns tópicos para leitura. Procuro utilizar uma linguagem acessível e não técnica. Você pode consultar os tópicos clicando no menu superior em “Curso Básico de Ubuntu“, ou clicar direto no tópico que interessa no menu da direita “Páginas desse Blog”.
Os textos são referentes à versão 10.04 LTS do Ubuntu, mas praticamente todos os tópicos valem para versões anteriores 9.04 e 9.10. Escolhi a versão 10.04 LTS porque ela terá suporte até 2013 e, portanto, é um bom ponto de partida para quem está iniciando. A versão 10.10 será lançada no próximo dia 10/10/2010. De antemão aviso que algumas coisas mudam, mas o básico do sistema continua o mesmo.
Eu sugiro que, quem está iniciando instale, primeiro, a versão 10.04 e, mais tarde, quando estiver mais seguro e mais à vontade com o sistema, atualize para o 10.10. Um tutorial de instalação bem didático está disponível aqui.
No futuro, se o número de núcleos em um processador for "significativamente maior do que 48", novas arquiteturas e sistemas operacionais poderão tornar-se necessários. Até lá, o sistema operacional Linux dará conta do recado. - Imagem: Christine Daniloff
Linux está pronto para processadores de até 48 núcleos
Redação do Site Inovação Tecnológica – 04/10/2010
Geração multicore
Para continuar melhorando o desempenho dos computadores, os fabricantes se voltaram para a adição de mais “núcleos”, ou unidades de processamento, em cada chip, deixando de lado a antiga corrida pela aceleração pura dos processadores.
Em princípio, um processador com dois núcleos será duas vezes mais rápido do que um processador com apenas um núcleo, um processador com quatro núcleos será quatro vezes mais rápido, e assim por diante.
Para isso, contudo, é necessário dividir as tarefas computacionais para que elas sejam executadas de forma eficiente em vários núcleos.
Fazer programas capazes disso é uma tarefa difícil, e essa dificuldade só aumenta conforme aumenta o número de núcleos.
Muitos especialistas defenderam que, para aproveitar a geração multicore seria necessário reinventar a computação, incluindo reescrever as linguagens de programação e os sistemas operacionais para permitir tirar proveito dos múltiplos núcleos em um único processador.
Há algum tempo, em meados do ano passado mais precisamente, descobri em uns fóruns na rede qual a técnica utilizada para “revalidar” um boleto vencido e, dessa forma, evitar enormes filas de bancos só para calcular multa e juros. Matemática básica eu sei fazer tranquilamente em casa, por que diabos deveria enfrentar filas? Foi quando criei uma versão pessoal, em JavaScript e feita de qualquer jeito, de uma futura webapp – que por falta de tempo só foi sair agora.
reBoleto : Pague boletos vencidos pela Internet
O reBoleto é uma mini-webapp que foi feita em umas horinhas de folga para não deixar o cérebro viciado. Programar estimula os neurônios, fica a dica. A ideia e a execução são super simples. O usuário que perdeu o prazo de pagamento de um boleto e não tem tempo ou paciência (ou ambos) para pegar filas intermináveis somente para calcular multa e juros por conta de 2 diazinhos de atraso, não precisa mais ranger os dentes. Baste acessar a página do reBoleto e preencher os dados para calcular automaticamente o valor que você deve pagar a mais. E não é só “ilson”, o reBoleto também vai exibir a linha digitável com o novo valor e a data de vencimento atualizada, permitindo a você pagar sua dívida sem enfrentar filas. Não é lindo?
Como utilizar o reBoleto
Ao acessar a página do webapp, você vai encontrar alguns poucos campos a serem preenchidos, tudo muito fácil e auto-explicativo.
1. Na primeira parte, você deve digitar o número do seu boleto, a parte numérica chamada “linha digitável”, formada por 8 sequências separadas por espaços ou pontos.
NOTA: os boletos de serviços como luz, água, telefone, não se encaixam nessa categoria, pois são modelos de convênio e podem ser pagos mesmo após o vencimento.
2. No campo “novo vencimento”, você deve preencher a data em que irá pagar o boleto, expressa em dia / mês / ano. Por padrão, essa data vem preenchida com o dia de hoje (hora do servidor, então pode haver diferença dependendo do horário).
3. Os campos seguintes são relativos às taxas pagas pelo atraso no pagamento. Normalmente, no documento existe a discriminação de um valor para a multa, que é fixo e um valor de juros, expresso em valor diário ou mensal. Para o reBoleto eu adotei o cálculo por dia, então, se o valor no seu boleto vier expresso por mês, divida-o por 30 e preenche o campo.
NOTA: para facilitar o cálculo, eu coloquei tanto o valor multa quanto juros em Reais (R$), então, se o seu boleto contiver valores expressos em percentagem, você deve fazer o cálculo antes de preencher os campos. Qualquer calculadora de 1 real ou a do seu sistema operacional (Windows, Linux, MacOS) possui cálculo de percentagem, então, fica muito fácil.
Após preencher os campos, basta clicar em “recalcular boleto” para saber o valor a ser pago e a linha digitável válida.
Observações importantes
1. Boletos de convênios não precisam utilizar esse mecanismo, eles normalmente podem ser pagos após a data de vencimento, e os valores devidos por atraso são adicionados na próxima fatura. É o caso das empresas de energia elétrica, telefonia, tv a cabo, água e gás.
2. Boletos de cartão de crédito também entram no quesito acima, embora o formato seja o mesmo do que abordamos no reBoleto. Por se tratar de fatura de crédito, as taxas por atraso são acrescentadas na fatura seguinte, junto com as taxas de crédito rotativo (fuja disso).
3. Alguns boletos onde há a instrução de que só podem ser pagos em agências bancárias, não funcionarão com esse sistema. O reBoleto gera a nova linha digitável, mas você não conseguirá pagá-lo via Internet. Isso é uma restrição do emissor do boleto e do banco, portanto, não há o que fazer. A sugestão é ir até um caixa eletrônico e pagar por lá, para evitar as filas das agências.
4. Ainda existem contratos de boletos pré-impressos aos montes. Nesses modelos, geralmente o emissor preenche valor e data de vencimento manualmente ou em máquinas de escrever. Não aconselho a utilização do reBoleto com esses documentos, pois geralmente a empresa emissora controla o pagamento pelo valor (usam geralmente os centavos do pagamento para identificar o cliente), ao invés do “nosso número”, utilizado na maioria das vezes.
Acesse, teste e deixe suas impressões aqui
Gostaria muito de saber das opiniões de vocês sobre o reBoleto. Tem alguma dica? Dúvida, talvez? Uma ideia de implementação? Vou adorar ouvir vocês e saber dos seus testes. Se puderem divulgar, também agradeço de monte.
NOTA (última, prometo): Não, o nome do app não tem nenhuma relação com uma certa dancinha que explodiu no carnaval da Bahia esse ano. Eu pensei nesse nome desde que fiz a primeira versão, antes de ouvir falar em “rebolation” .
Marcos Mazoni, presidente do Serpro, a maior empresa de TI da América Latina fala sobre o Plano Nacional de Banda Larga, Software Livre, entre outras coisas.
O TSE disponibiliza o programa “Divulga2010”, em java para acompanhamento da apuração dos votos. Segundo o blog da Maria Fro (http://mariafro.com.br/wordpress/?p=19828), “com o Divulga 2010, os dados chegam à tela do seu computador direto do banco de dados do tribunal. É só baixar e instalar o programa”.
Eis aqui um passo a passo trivial, para rodar o programa em GNU/Linux:
O Linux trabalha com o conceito de repositórios de software. Isso significa que, para instalar um programa qualquer, não é necessário vasculhar a internet toda para encontrar onde fazer o download dele (e rezar para que seja confiável). Os programas ficam em repositórios na internet, locais que agem como grandes depósitos, onde quase tudo pode ser encontrado. Para instalar qualquer programa, basta um comando, ou dois ou três cliques de mouse.
Mas, como acontece a mágica? É preciso informar aos programas de instalação (no Ubuntu temos o apt-get no terminal, o Synaptic e a Central de Programas do Ubuntu no ambiente gráfico), onde eles deves procurar pelas listas de programas e, por consequência, onde baixá-los para poder instalá-los. Para isso, no ambiente gráfico temos um configurador de endereços de repositórios no menu Sistema > Administração > Canais de software. No ambiente de terminal, temos o arquivo /etc/apt/sources.list. Na verdade, quem manda é o arquivo sources.list e o programa de configuração dos canais de software é apenas uma interface gráfica que edita esse arquivo.
O programa de configuração já vem com algumas opções padrão, que fazem com que apenas marcando ou desmarcando opções na tela, caminhos de repositórios padrão são adicionados ou removidos do arquivo /etc/apt/sources.list.
Ok, mas e quando precisamos incluir repositórios que não são padrão? E quando não sabemos nem qual repositório incluir? Para ajudar nisso, agora existe uma ferramenta gratuita na internet que, baseada em informações fornecidas por alguns cliques de mouse, gera um arquivo texto que pode ser colocado no lugar do arquivo /etc/apt/sources.list. Trata-se do site http://repogen.simplylinux.ch/, que gera um sources.list para o Ubuntu e de seu irmão gêmeo http://debgen.simplylinux.ch/, que gera um sources.list para o Debian.
Depois de Titanic, Avatar, e muitos outros filmes entre o primeiro e o último, em breve, mais um espetáculo feito em Linux utilizando o software de animações 3D Blender.