O Linux trabalha com o conceito de repositórios de software. Isso significa que, para instalar um programa qualquer, não é necessário vasculhar a internet toda para encontrar onde fazer o download dele (e rezar para que seja confiável). Os programas ficam em repositórios na internet, locais que agem como grandes depósitos, onde quase tudo pode ser encontrado. Para instalar qualquer programa, basta um comando, ou dois ou três cliques de mouse.
Mas, como acontece a mágica? É preciso informar aos programas de instalação (no Ubuntu temos o apt-get no terminal, o Synaptic e a Central de Programas do Ubuntu no ambiente gráfico), onde eles deves procurar pelas listas de programas e, por consequência, onde baixá-los para poder instalá-los. Para isso, no ambiente gráfico temos um configurador de endereços de repositórios no menu Sistema > Administração > Canais de software. No ambiente de terminal, temos o arquivo /etc/apt/sources.list. Na verdade, quem manda é o arquivo sources.list e o programa de configuração dos canais de software é apenas uma interface gráfica que edita esse arquivo.
O programa de configuração já vem com algumas opções padrão, que fazem com que apenas marcando ou desmarcando opções na tela, caminhos de repositórios padrão são adicionados ou removidos do arquivo /etc/apt/sources.list.
Ok, mas e quando precisamos incluir repositórios que não são padrão? E quando não sabemos nem qual repositório incluir? Para ajudar nisso, agora existe uma ferramenta gratuita na internet que, baseada em informações fornecidas por alguns cliques de mouse, gera um arquivo texto que pode ser colocado no lugar do arquivo /etc/apt/sources.list. Trata-se do site http://repogen.simplylinux.ch/, que gera um sources.list para o Ubuntu e de seu irmão gêmeo http://debgen.simplylinux.ch/, que gera um sources.list para o Debian.