A partir do ano que vem, o governo não comprará mais computadores ou softwares que não permitam auditoria pelo próprio poder público. A nova norma deve ser publicada hoje no “Diário Oficial da União”.
…
… a intenção não é promover uma troca massiva de aparelhos e programas, mas impedir que eles continuem sendo comprados sem o atendimento às novas exigências.
Dessa forma, haverá uma substituição gradual de programas tradicionais por softwares livres, como o Linux, caso não haja negociação com as grandes empresas.
…
O governo considera que, além de aumentar a segurança, a medida trará economia. O uso de softwares livres encerra a obrigação de pagar as licenças dos programas.
…
o governo estima que outra medida de segurança adotada na área de informática -a determinação da presidente Dilma Rousseff de adotar o e-mail brasileiro Expresso (Expresso Livre), do Serpro, como padrão em toda máquina pública, substituindo o Outlook, da Microsoft -vai gerar uma economia superior a R$ 60 milhões/ano.
Toda vez que um novo iPhone está para ser lançado, produz-se um frisson mundial. No caso do novo Iphone 5S, não foi diferente. Pessoas acamparam por semanas em frente à loja da Apple em Nova York, esperando que suas portas se abrissem. Quando isso finalmente ocorreu, foram saudadas pelos funcionários como se tivessem acabado de conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas. Mas por trás de toda a fanfarra de marketing, existe uma realidade que quase nunca é acompanhada pela mídia com tanta empolgação como as filas em frente das lojas.
Eu vivo falando neste blog, o quanto utilizar programas, serviços e equipamentos de empresas como Microsoft, Apple, Amazon, Oracle, Autodesk, entre muitas outras, é perigoso. Muitos me chamam de radical, xiita, etc.
O caso abaixo mostra que o que eu digo, não só é possível, como está acontecendo.
Há alguns dias atrás, minha amiga Linn me enviou um e-mail, muito frustrada: A Amazon tinha fechado sua conta e sumido com seus livros do Kindle. Sem aviso. Sem explicação. Isso é o pior que a DRM pode oferecer.
Linn viaja bastante, portanto tem, ou devo dizer tinha, um monte de livros no seu Kindle, todos comprados da Amazon. De repente, seu Kindle foi apagado e sua conta fechada. Convencida de que tinha algo errado acontecendo, ela mandou um e-mail para a Amazon, solicitando ajuda. Essa foi a resposta: Continue lendo »
Patentes de Software Desestimulam o Progresso, Mostra James E. Bessen da Universidade de Boston.
Publicado em 26/06/2011 às 11:49 por Dr. Roy Schestowitz
Resumo: Mais pesquisas demonstram o que sempre tivemos certeza — que as patentes de software são uma contribuição negativa e mais provas apareceram depois que a Apple aumentou a pressão sobre a extorsão que tem feito sobre o Android (Linux).
Está em todo lugar. Grandes empresas tentando obter o controle de nossas ferramentas de comunicação, alegando preocupações com com direitos autorais. Com frequência, elas têm a ajuda de políticos pouco amigáveis, que aspiram pelo mesmo tipo de controle, alegando preocupações com o terrorismo ou alguma outra palavra MaCarthista da moda, que evoque o medo. Deveríamos observar isso pela perspectiva das revoltas que ocorrem, neste momento, no mundo árabe.
Temos, hoje, a SonyBMG obtendo controle a nível de administrador de milhões de computadores de seus clientes para evitar a simples cópia de música. Autoridades européias obrigando facilidades de escuta telefônica em todos os equipamentos de telecomunicações. Fabricantes de veículos instalando chaves de destruição remota. A Microsoft incorporando o mesmo tipo de chaves de destruição em seus softwares, assim como a Apple e a Google fazendo o mesmo em nossos telefones. A Intel incorporando as mesmas chaves de destruição nos processadores. A Amazon apagando livros de nossas bibliotecas virtuais.
Para aqueles que acham que o iPad da Apple é o supra-sumo da tecnologia, aqui vão duas tabelas comparativas dos tablets que estarão no mercado até o final desse ano.
Se você não se importa com recursos e só compra pela marca, não perca seu tempo. Agora, se você gosta de comprar o melhor pelo menor preço, compra máquinas e não grifes da moda, essas tabelas são muito esclarecedoras.
“Internet está a ponto de ver todo seu potencial reduzido a pó”
José Alcántara, acadêmico e ativista do software livre, acaba de lançar La Neutralidade de La Red, um livro que evidencia as razões pelas quais a rede tem que ser protegida. Confira entrevista.
Por Marcus Hurst
[21 de janeiro de 2011 – 11h42]
Você já tentou se conectar a internet em um desses espantosos cybercafés que a gente encontra nos aeroportos? Esses que cobram 10 euros por 10 minutos de acesso a internet e só te deixam acessar as páginas pré-instaladas no sistema. A empresa dona do computador se aproveita da escassez para oferecer um serviço claramente abusivo e restritivo, sabendo que não existem mais opções ali.
Agora, o que acontece se deslocamos esta situação para o dia-a-dia do consumo de internet, onde a qualidade do serviço oferecido pelas operadoras está de acordo ao quanto você pode pagar e, em função disto, temos acesso a um bom conteúdo ou não? Os mais favorecidos acessam a rodovia de 4 pistas enquanto os que têm menos poder aquisitivo acabam circulando por uma estrada nacional cheia de buracos.
Este é só um exemplo do tipo de situação que pode existir se não atuarmos para proteger a neutralidade da rede, segundoJosé Alcántara.
Este acadêmico e ativista do software livre acaba de lançar La Neutralidade de La Red, um livro que busca esclarecer a confusão que ronda esta discussão e, também, deixar bem claro as razões pelas quais a rede tem que ser protegida.
As conseqüências de não o fazermos, segundo o autor, seriam demasiado danosas para a sociedade. “Não pode ser que o advento com mais possibilidade de avanço social e global desde o telégrafo esteja a ponto de ver reduzido a pó todo o seu potencial. Ninguém sairia ileso de uma catástrofe como esta”, explica.
Conversamos com Alcántara sobre os principais pontos do livro. O download do livro em espanhol pode ser feito de forma gratuita aqui.
Parece que existe muita confusão com o termo “neutralidade da rede”. O que ele significa exatamente? Por que é desejável protegê-la?
A neutralidade da Rede é o princípio que a rege, aquele que nos diz que nenhum ponto pode exercer veto às conexões entre dois pontos outros da Rede. É o espírito que faz da internet uma rede distribuída e diversa, com toda a potência de desenvolvimento do conhecimento, de novas formas de negócio e de aquisição de autonomia pessoal.
Protegê-la é importante porque até agora, na Rede, um bit é sempre um bit, sem importar a peça maior de informação – mensagem, notícia, obra cultural ou de ócio – da qual ele é parte. Destruir isso enquanto temos oportunidades de progresso e desenvolvimento, dando tudo isto de bandeja a uma pequena minoria de monopólios ou oligopólios que não necessitam da internet para ter acesso a todos os mercados, porque têm poder financeiro para fazê-lo à moda antiga.
Esse post não é meu. É de um blogueiro indiano chamado Narendra Sisodiya http://blog.narendrasisodiya.com/. O post abaixo retrata as dificuldades de várias entidades e de muitos usuários comuns quando tentam migrar para o GNU/Linux e o FOSS, e mostra algumas das iniciativas indianas para promover a sua adoção.
Deixem-me falar sobre a maior dificuldade na adoção do Software Livre.
Esse obstáculo são os “Drivers Proprietários de Hardware“.
Na Índia recenttemente aprovamos uma “Política de Padrões Abertos”. É uma grande vitória para as comunidades de Software Livre e nossos líderes.
Da mesma forma, precisamos de uma política de venda de Hardware. Essa política deve especificar que “Qualquer hardware que o governo compre deve ter uma especificação de drivers aberta.”
Por que isso é importante ?
Deixem-me explicar através de um exemplo.
Uma escola da minha cidade comprou um hardware a um ano atrás. Na época da compra, eles não conheciam o Linux. Agora, mesmo que queiram migrar para o Linux, ele precisam contratar uma consultoria para isso. Isso porque muitos dos dispositivos de hardware têm uma certa dificuldade de funcionar com o GNU?Linux, isso porque o GNU/Linux não possui os drivers proprietários desses dispositivos. Por exemplo, algumas webcams não funcionam no GNU/Linux, ou a maioria dos lousas interativas, que são uma tendência nas escolas, etc.
Estimados defensores do Software Livre, vocês precisam se lembrar que vocês podem visitar uma escola, ou universidade, e tentar instalar o GNU/Linux, MAS, vocês não podem alterar o hardware de um sistema. Temos de ter uma política clara que especifique que diga: “todo dispositivo deve ter uma especificação ou drivers disponíveis para todos os sistemas operacionais do mercado”.
Precisamos seriamente criar uma lista negra de drivers proprietários e de hardware e impedir sua comercialização.
Hardware proprietário é um monopólio tão perigoso quanto, ou mais do que o software proprietário.Aqui está uma lista das coisas perigosas e antiéticas:
Patentes de software (O maior perigo)
Drivers e Hardware proprietário
Padrões proprietários
Software proprietário (o menor perigo dessa lista)
O motivo de pelo qual dei uma classificação de perigo menor para o software proprietário é porque é fácil obter uma equivalente (por exemplo, um software livre). Por exemplo, o Firefox e o Chrome podem substituir o IE, porque ambos funcionam com o HTML.
Mas é complicado conseguir uma adaptação equivalente de um padrão proprietário largamente adotado. Por exemplo, doc x odt.
De maneira parecida, será difícil difundir o GNU/Linux por toda a Índia por causa do perfil de hardware e dos hardwares e dos seus drivers proprietários.
Por – Narendra Sisodiya
Isso me faz lembrar nossas dificuldades discutidas infinitamente nos fórums e listas de discução do SL em nosso país. Nossa dificuldade não é só nossa. Nossa dificuldade não é “proprietária”.
Existe uma situação interessante acontecendo no mundo, hoje em dia, em particular, no Brasil: o acesso à informação, à Internet está, cada dia, mais popularizado. As vendas de PCs para as classes C e D aumentam todos os anos (http://www.opovo.com.br/www/opovo/economia/894675.html). A inclusão digital está atingindo grandes parcelas da população.
O lado oculto dessa moeda é que os crimes digitais também aumentaram, mas de maneira desproporcional (http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2010/11/10/brasil-e-3-o-em-hospedagem-de-sites-com-malware-criminoso-diz-websense/). A matéria traz duas informações alarmantes: em um ano, o número de sites maliciosos mais que dobraram e, hoje, sites com algum tipo de código malicioso representam 20% dos sites da internet. Isso significa que você tem uma chance em cinco de entrar num site que coloque um vírus na sua máquina, sem que você saiba.
Existe um ciclo vicioso nessa história. Vejamos como explicar isso de maneira bem didática:
Desbancando o mito do 1%
Por Caitlyn Martin, 7 de Setembro de 2010
“Nada é tão absurdo. Se você repetir com a frequência suficiente, as pessoas acreditarão.” –William James
Parece que, quase todos os dias, alguém na imprensa, ou num fórum de tecnologia, alega que a adoção do Linux em Desktops (incluindo laptops) é insignificante. O número apregoado fica em torno de 1%. Essas alegações são também repetidas por pessoas que defendem o uso do Linux. Ambas as ideias, de que a fatia de mercado do Linux nos desktops seja insignificante, e a figura do 1% são simplesmente falsas, e têm sido já há vários anos.
A fatia de mercado do Linux não é pequena. O Linux e o UNIX possuem a maior parte do mercado de servidores por mais de uma década. O Linux é muito competitivo embarcado em dispositivos. E também está fazendo um grande estardalhaço no mercado de desktops corporativos e residenciais, o que inclui laptops, notebooks e netbooks.
A cada dia fico mais impressionado com as maravilhas tecnológicas da Apple. Vejam só como se imprime a partir do iPad. É mágico pela sua simplicidade, além de uma integração tecnológica sem igual: Não há necessidade de drivers, e a compatibilidade é total com qualquer equipamento, de qualquer fabricante.
Realmente, a equipe de Steve Jobs está a anos luz à frente da concorrência!
Ou por que você deveria pensar duas vezes antes de comprar um.
Como todo lançamento da Apple, o iPad é outro gadget que tem dado o que falar. Parece que todo mundo quer – ou melhor, quase todo mundo. Agora, parando para olhar com calma, será que ele é isso tudo?
Mais um PDA
O iPad nada mais é do que um PDA (sigla em inglês para “Assistente Pessoal Digital”), ou seja, um aparelho que você consegue carregar (sem muito esforço) com várias ferramentas que vão lhe ajudar no dia-a-dia, como agenda, calculadora, navegador de internet etc.
Este é um conceito de interface de usuário em desenvolvimento. O desenho está sujeito a mudanças.
Esta página contém amostras visuais de como a interface de usuário do tablet Chrome OS deve parecer no hardware. Algumas possibilidades exploradas incluem:
Teclado com interação pela tela: ancorado, dividido, anexado ao foco.
Lançadores sobreposicionados, oferecendo toque ou busca como forma de acessar sítios na internet.
Ações contextuais ativadas por foco no objeto.
Zoom da interface do usuário através de guias múltiplas.
Guias mostradas ao longo da lateral da tela (veja guias laterais).
Vários navegadores na tela utilizando um lançador.
Já coloquei aqui vários posts a respeito de por que o modelo de desenvolvimento do Software Livre é melhor que o do software proprietário. Também coloquei o problema da falta de segurança inerente ao software proprietário, mostrando, inclusive, que ela não se deve simplesmente à tecnologia utilizada, mas ao conceito produtivo. Isso tudo está nos posts abaixo:
Em um desses posts, mostrei porque, tecnicamente falando, a segurança em sistemas semelhantes ao Unix é superior à dos sistemas Windows, o que se reflete na quantidade de vírus existentes para o sistema das janelas, em contrapartida aos existentes para Linux e Mac OS.
Hoje recebi uma notícia que informa que a Apple, há sete meses, tem conhecimento de uma vulnerabilidade crítica no Mac OS X e, mesmo assim, não tomou providências para corrigí-la.
Desempenho do sistema operacional foi bom, mas empresa enfrenta avanço do Android e iPhone, e fecha 2009 com 92,2% do mercado.
O Windows voltou a perder participação no mercado de sistemas operacionais mesmo após o segundo mês consecutivo de bons resultados do Windows 7. Segundo a consultoria Net Applications, mesmo que rivais de desktop, como Linux e Mac, tenham se mantido estáveis, sistemas móveis como o Android e o iPhone OS roubaram espaço que antes pertencia ao Windows. A Net Applications afirma que sistemas operacionais móveis representam 1,3% de todos os hardwares que acessam a internet.
O Windows finalizou dezembro com 92,2% de participação no mercado, com uma queda de 0,3 ponto percentual em relação a novembro. Foi o 8º mês de 2009 em que o sistema teve perda de parcela do mercado.
Segundo o repórter Clayton Morris da Fox News, a Apple vai realizar um evento em 26 de janeiro de 2010 (uma terça-feira, vale notar) no Yerba Buena Center of the Arts, em San Francisco, Estados Unidos.
Um funcionário da empresa disse à Morris que o evento será focado no setor móvel, o que pode indicar uma nova versão do iPhone, porém mais provavelmente, o anúncio do iSlate, o novo tablet da Apple.
Se alguém ainda tem dúvidas de que as novas versões do Windows abrem caminho para a adoção do Linux, uma enquete na seção de informática da Folha Online mostra que não se trata de “achismo”.
A enquete – aberta a todos os visitantes – faz uma pergunta simples sobre o interesse dos internautas em migrar para o Windows 7, e mostra que 14% dos internautas afirmam preferir o sistema do pinguim.
Dentre as opções oferecidas, isso significa que o Linux fica à frente dos Macs e do próprio Windows Vista com relação à simpatia dos usuários – mas ainda atrás de outras versões do sistema da Microsoft.
O grande problema do mundo Linux é a falta de profissionais de marketing competentes…
Há uma certa tendência de muitos acreditarem que não existem vírus para sistemas operacionais abertos, como o GNU/Linux. Isso não é uma verdade absoluta. Na verdade, existem cerca de 1000 vírus conhecidos vírus para GNU/Linux (contra cerca de 6 milhões – e subindo – deles para os sistemas janelas), incluídos aí os rootkits, worms e scripts para invasão.
E isso é motivo para alarmes? Na verdade, não. Uma questão relevante sobre a existência de malwares é o impacto que tais programas têm no sistema infectado. Os vírus são desenvolvidos para explorar falhas de segurança dos sistemas. Descobrir falhas de segurança em sistemas proprietários é um pouco mais difícil do que em sistemas abertos, porque, no primeiro, o cracker precisa fazer uma engenharia reversa para “recuperar” o código fonte. No segundo, o código fonte está disponível para qualquer pessoa.
SÃO PAULO – Ashley Towns, o criador do primeiro vírus para iPhone, afirmou que está recebendo diversas ameaças por conta de sua proeza.
O hacker divulgou na última semana um verme com a finalidade de alterar o papel de parede do celular da Apple. Dias depois, um novo vírus, capaz de copiar todas as informações do aparelho, surgiu na rede utilizando o mesmo procedimento desenvolvido por Towns.
Há alguns dias, recebi um comentário de Sinara Duarte do blog “Software Livre na Educação” no post “A História das coisas“. Ela colocou um ping back do post em seu blog e renomeou para “Software Livre é Software Verde!”. Fiquei bastante feliz com a replicação e resolvi fazer uma continuação do assunto.
Comecei a procurar correlações sobre o problema do lixo tecnológico e a utilização de software proprietário. Nessa empreitada encontrei as seguintes matérias: Continue lendo »