JÚNIOR, José A. P. Lima. SARACCHINI, Marília da Silva. LIMA, Paulo de Souza. LIMA, Suzana A. G, Pádua. Educação Tecnologia e Recursos Tecnológicos na Educação: A Realidade da Escola. 67p. Monografia (Curso de Especialização em Docência Universitária) – FAE Centro Universitário. Curitiba, 2012
O objetivo deste trabalho é abordar, de maneira prática, o real conhecimento de professores e alunos com relação às tecnologias de informação aplicadas às atividades de ensino e aprendizagem. Através da determinação de uma série de recursos tecnológicos que podem ser aplicados diretamente a essas atividades, divididos nas categorias “infraestrutura”, “software”, “padrões e inclusão digital” e “questões legais”, aplicou-se um questionário a professores e alunos, com o objetivo de determinar o quão distante seu conhecimento geral sobre tecnologias está do que seria minimamente necessário para a sua efetiva utilização para fins de ensino-aprendizagem. O trabalho mostra que há uma grande lacuna entre a percepção pessoal sobre a tecnologia aplicada à educação e as reais potencialidades dos recursos tecnológicos à disposição. Também há uma disparidade entre os recursos que alunos, professores e instituições pensam ser o mais próximo do ideal. Há uma forte tendência para a utilização de softwares ilegais, bem como na utilização de padrões fechados de documentos, impróprios à inclusão digital.O trabalho mostra que há uma grande necessidade de atualização tecnológica para docentes, que pode ser atendida através do desenvolvimento de cursos de extensão específicos.
JÚNIOR, José A. P. Lima. SARACCHINI, Marília da Silva. LIMA, Paulo de Souza. LIMA, Suzana A. G, Pádua. Educação Tecnologia e Recursos Tecnológicos na Educação: A Realidade da Escola. 67p. Monografia (Curso de Especialização em Docência Universitária) – FAE Centro Universitário. Curitiba, 2012
This paper has the goal to address, in a practical manner, the real knowledge of teachers and students about information technologies used for teaching-learning activities. By pointing a number of technological resources that can be directly applied to those activities, split into the categories “infrastructure”, “software”, “standards and digital inclusion” and “legal issues”, a poll was performed to teachers and students, in order to evaluate how distant their general knowledge on technologies is from what would be necessary at least for its effective usage in teaching-learning activities. This paper shows that there is a large gap between personal perceptions and the real potentials of available technological resources for education purposes. There are also great disparities between what students, teachers and education institutions think about what is better in terms of resources. There is a great trend for the use of illegal software, and for the use of private document standards, improper for digital inclusion.This paper also shows there is a demand for technological updating for teachers, which can be addressed through the development of specific extension training courses.
Keywords: Technology; Education; Open Document Standards; Free software; Proprietary software; Digital inclusion; Digital education.
Estou terminando minha pós-graduação em Docência no Ensino Superior na FAE de Curitiba. Nosso Trabalho de Conclusão de Curso é uma pesquisa sobre conhecimentos de professores e alunos a respeito de padrões e recursos tecnológicos que podem ser aplicados à educação.
Se você é estudante universitário (graduação e pós-graduação), ou professor (principalmente de áreas NÃO relacionadas à tecnologia de informação), e puder nos ajudar respondendo a um pequeno questionário que tomará cerca e 5 minutos do seu tempo, ficaremos muito agradecidos, e sua colaboração será muito importante para o nosso trabalho.
Assim que estiver pronto, o trabalho será disponibilizado para download neste blog e poderá ser útil para definir programas de treinamento e capacitação tecnológica para docentes.
Em sua quarta edição, o Fórum será realizado de 23 a 24 de julho na cidade de Curitiba, PR. O evento será composto por palestras, minicursos, oficinas, encontro de empreendedores, workshops, painéis, salão de exposições proferidos por convidados de grande renome na área tecnológica.
O que você faria se tivesse uma ideia capaz de criar quatro milhões de novos empregos de tecnologia, reduzir a quantidade de energia utilizada pelos computadores, fazer os sistemas mais fáceis de serem usados, reduzir a quantidade de lixo despejada no ambiente, oferecer redes sem fio gratuitamente para as pessoas e criar um enorme supercomputador para universidades e negócios, de graça ou quase de graça, para projetos que precisam de uma grande quantidade de processamento de CPU, fazendo tudo isso com dinheiro do setor privado de uma forma que seja autossustentável?
Em tempos de grande desemprego e tensões governamentais, você manteria essa ideia para si mesmo no desejo de ganhar dinheiro, ou a divulgaria publicamente de qualquer maneira?
Boa tarde gente,Seguimos em frente com o lançamento de mais uma edição da Revista Espírito Livre. A edição n. 28 apresenta mais um assunto bastante comentado nos últimos meses e que não podia faltar na Espírito Livre: LibreOffice.A edição n. 29, referente ao mês de Agosto já está sendo feita e vem com a temática sobre Redes e Servidores. A deadline já foi mas mesmo assim, se você ainda não mandou o seu artigo, material ou dica, envie-nos o quanto antes. A Revista Espírito Livre está sempre aberta a receber materiais inéditos e irão agregar ainda mais conhecimentos a nossos leitores.Novamente a edição está enorme. São 132 páginas e realmente não está fácil manter um número alto de páginas por edição, aí ficamos numa sinuca pois muita gente quer seus textos publicados e se o fizermos em breve teremos uma edição de 200 páginas…rs Loucura loucura.Peço que, aqueles que puderem e quiserem ajudar com a divulgação desta e de outras edições, sugiram para seus leitores que recorram a nosso site oficial para o download afim de manter os leitores sempre por dentro das novidades e também termos estatísticas o mais próximo da realidade. Peço ainda que aqueles que puderem votar na Revista Espírito Livre, que o façam. Este prêmio nos ajudará a manter o projeto, que a cada dia fica mais e mais complexo. Link para votação: http://premiofrida.org/por/projects/view/1418
Abaixo reproduzo trecho do nosso editorial dessa edição. A capa, novamente, é de autoria de Carlos Eduardo:
Ainda recuperando do tombo do mês passado, cá estamos novamente. A edição deste mês apresenta um tema que por muitos é considerado polêmico por justamente ir contra a alguns conceitos enraizados em nossa sociedade, de que só é possível aprender diante de um professor e se transpormos essa ideia para o universo real significaria dizer que a educação, de um modo geral, só se dá através de alguém sentado, frente a um professor, real e físico. Mas o tutor a distância e o professor que estão a distância não são físicos e reais? E as aptidões? Eles as têm? E se não as têm como verificar estando a distância? Os alunos aprendem, ou fingem aprender só para alcançar a tão sonhada “nota”? Ele vai “colar”, já que o professor “não está vendo”? Como avaliar, medir e constatar se houve absorção e troca de conhecimento? As dúvidas e questionamentos continuam, já que a EAD, apesar de não ser tão nova assim (desde o século XIX já se praticavam metodologias neste sentido). O ensino por correspondência, tele-aula, vídeo-aula, manuais, ensino pelo rádio, e tantos outros métodos já foram utilizados (e em alguns lugares ainda continuam sendo), mas com a ressalva de que agora a tecnologia envolveu-os de novas possibilidades, além de diminuir os custos e as distâncias. O EAD proporciona, mesmo a distância, o que nem sempre conseguimos compreender presencialmente: a soma de nossas experiências pode resultar em uma terceira experiência, e o meio digital é propício para isso, dada a quantidade de novos recursos disponíveis, dentro e fora dos ambientes de estudo.
Crowdsourcing é uma nomenclatura recente para algo que todos conhecemos bem. A construção colaborativa através da rede já vem sendo feita a muito tempo. Vários projetos de código aberto foram produzidos e se tornaram o que são justamente por causa da construção coletiva de vários entes, vários nós, pontos interligados em uma grande teia. E o que antes era um passatempo nerd, se tornou o motor de muitos projetos.
Alguém aí já pensou em como seria as nossas vidas sem a construção coletiva, responsável por exemplo, pela criação, manutenção e crescimento da Wikipédia? E as mobilizações que hoje são feitas através das redes sociais com os mais diversos propósitos? Projetos são criados, mantidos, remunerados e atingem maturidade através de vários pares de mãos, dezenas de dedos, milhares de IPs, espalhados mundo a fora. Compartilhar e constribuir com o outro são valores que aprendemos desde criança. “Reparta o seu lanche com o seu coleguinha”, ou “divida o seu biscoito com seu amigo”; você certamente já ouviu estas frases proferidas por entes queridos, pessoas que se importavam com você. Uma pena que tais valores, com o passar do tempo foram sendo esquecidos. Em uma sociedade como a nossa, o inteligente não é quem compartilha, mas sim aquele que esconde. Convido-o a reflitir os novos valores da sociedade…
Onde erramos?! Erramos? Ou tudo não passa de uma evolução (ou regressão)? Devaneios que esta edição apresenta em diversos artigos, ora técnicos, hora reflexivos e que nos leva a pensar, tentar entender o que hoje vivemos. E para nos ajudar a entender um pouco mais sobre este tema conversamos com Carl Esposti, criador do site Crowsdsourcing.org. Esposti clarifica o termo, com exemplos reais e palpáveis. Outros colaboradores como Alexandre Oliva, João Carlos Caribé, Ana Brambilla, entre outros, igualmente tratam o tema, com rigor e foco. Além do tema em questão, contribuições diversas e que merecem destaque!
A partir desta edição a Revista Espírito Livre também incluirá uma seção exclusiva sobre LibreOffice, a suíte de escritório líder e que certamente você utiliza. Se ainda não a instalou, não perca tempo. Existem versões para GNU/Linux e outros sistemas operacionais disponíveis no mercado. Diversas distribuições GNU/Linux, como Ubuntu, Fedora, OpenSuSE, Linux Mint, Debian e tantas outras já trazem o LibreOffice ou em suas mídias de instalação ou repositórios, bem como várias empresas que também sinalizaram positivamente quanto a suas migrações para o LibreOffice, logo, nada mais natural acompanharmos tal ascensão.
Partimos rumo ao terceiro ano, com a ajuda de muitos colaboradores dedicados, parceiros que nos ajudam de alguma forma e dos leitores que sempre estão nos acompanhando. Um abraço a todos que ajudam a construir esta incrível publicação.
Clique aqui para anúncio oficial e download
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João Fernando Costa Júnior
Coordenador GUBrO-ES – Grupo de Usuários de BrOffice.org do ES / Iniciativa Espírito Livre / Equipe Bestlinux
Linux User #422133
Ubuntu User #16167
A Paz Guerreira, livro do curitibano Talal Husseini, é romance que conta a história da sucessão em um reino da antiguidade. A época exata é impossível de precisar, assim como obras como Crônicas de Nárnia, ou O Senhor dos Anéis. A história faz um paralelo entre as disputas pelo poder no reino, quando seu velho rei, à beira da morte, necessita encontrar um sucessor digno do povo, e as lutas internas de todo ser humano, na busca para tornar-se melhor e mais feliz. A Paz Guerreira é um caminho filosófico para a conquista do poder interno, que permite ao ser tomar as rédeas do seu próprio destino. O livro é de leitura leve, e cativante, que prende a atenção com momentos de suspense, amor, reflexão, meditação. Por vezes o leitor se identifica na pele das personagens, em consequência das descrições detalhadas dos cenários e dos seus pensamentos e emoções.
O Blog oficial do Livro está em http://pazguerreira.com.br/, onde pode-se ler os quatro primeiros capítulos do livro e verificar a qualidade da obra.
Tive oportunidade de conhecer um projeto sem fins lucrativos que foi idealizado por um norte-americano descendente de indianos de Bangladesh e Calcutá cujo nome é Salman Khan.
Há vinte anos, Linus Torvalds fez um corajosa decisão de compartilhar seu sistema operacional com o mundo. Não muito tempo depois ele resolveu disponibilizar o Linux sob a licença GPL (General Public Licence). A partir disso, o mundo da computação nunca mais foi o mesmo.
O Linux é o maior projeto de desenvolvimento colaborativo da história da computação, o que significa que o 20ª aniversário do Linux é uma oportunidade para a comunidade celebrar essa grande história de sucesso e de quebra ajudar a definir os próximos 20 anos.
Hoje em dia, o Linux está literalmente em todos os lugares: no celular, na tevê, no seu desktop, no cinema, no seu carro, e em muitos outros lugares.
Com algumas horas de atraso, mas garantindo a liderança, aí está edição n. 24 da Revista Espírito Livre. São 99 páginas de muita informação, graças aos senhores e aos tantos que de alguma forma contribuem. Meu muito obrigado.
Abaixo reproduzo trecho do editorial.
Aqueles que quiserem (e puderem) publicar o anúncio do lançamento em seus blogs e sites/planetas/listas, queiram por gentileza solicitar que o leitor se dirija ao site oficial da revista ou ainda através deste link curto, pra facilitar:
Lançada edição n. 24 da Revista Espírito Livre: http://va.mu/BTQ
A intenção do projeto é economizar no pagamento de licenças de programas de computador. Segundo Erundina, o governo gasta cerca de 2 bilhões de dólares por ano com essas licenças.
Arquivo – J. Batista
Luiza Erundina: um dos objetivos é diminuir o gasto público com programas de computador.
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovou hoje proposta que garante preferência para softwares livres na contratação de bens e serviços de informática pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios. A medida consta de substitutivo da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) ao Projeto de Lei 2269/99, do deputado Walter Pinheiro (PT-BA), e outros seis apensados
Tramitação em conjunto. Quando uma proposta apresentada é semelhante a outra que já está tramitando, a Mesa da Câmara determina que a mais recente seja apensada à mais antiga. Se um dos projetos já tiver sido aprovado pelo Senado, este encabeça a lista, tendo prioridade. O relator dá um parecer único, mas precisa se pronunciar sobre todos. Quando aprova mais de um projeto apensado, o relator faz um texto substitutivo ao projeto original. O relator pode também recomendar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais..
Pelo texto, software livre é aquele que garante a qualquer usuário, sem custos adicionais: a execução do programa para qualquer fim; a redistribuição de cópias; o estudo de seu funcionamento, permitindo a sua adaptação às necessidades do usuário, seu melhoramento e a publicação dessas melhorias; e o acesso ao código fonte.
Para a relatora, a adoção de software livre possui três objetivos: aumentar a competitividade da indústria nacional de software, oferecer condições de capacitação para trabalhadores do setor e diminuir o gasto público com o licenciamento de programas de computador. “Estima-se que o Estado, em todos os seus níveis, gaste cerca de 2 bilhões de dólares por ano com pagamento de aluguel de licenças de programas-proprietários”, afirma Erundina.
Está em todo lugar. Grandes empresas tentando obter o controle de nossas ferramentas de comunicação, alegando preocupações com com direitos autorais. Com frequência, elas têm a ajuda de políticos pouco amigáveis, que aspiram pelo mesmo tipo de controle, alegando preocupações com o terrorismo ou alguma outra palavra MaCarthista da moda, que evoque o medo. Deveríamos observar isso pela perspectiva das revoltas que ocorrem, neste momento, no mundo árabe.
Temos, hoje, a SonyBMG obtendo controle a nível de administrador de milhões de computadores de seus clientes para evitar a simples cópia de música. Autoridades européias obrigando facilidades de escuta telefônica em todos os equipamentos de telecomunicações. Fabricantes de veículos instalando chaves de destruição remota. A Microsoft incorporando o mesmo tipo de chaves de destruição em seus softwares, assim como a Apple e a Google fazendo o mesmo em nossos telefones. A Intel incorporando as mesmas chaves de destruição nos processadores. A Amazon apagando livros de nossas bibliotecas virtuais.
Quase que não consigo, mas aí está a Revista Espírito Livre – Ed. #023 – de Fevereiro de 2011.
Aqueles que quiserem contribuir divulgando em seus blogs recomendo o solicitarem aos internautas que visitem o site oficial da revista para efetuar o download. De qualquer forma também tem um link curto: http://va.mu/AOY
Hoje, um amigo me chamou no Gtalk, injuriado porque um colega de trabalho dele o estava pedindo para ensinar como instalar uma impressora no Linux. O referido colega, inclusive, já havia feito um curso de Linux, mas aparentemente se encontrava em sua “zona de conforto”.
Afinal, o importante não é saber como fazer, mas ter os contatos de quem sabe fazer, não é mesmo?
Por fim, depois de tanto insistir, ele conseguiu a resposta que queria do meu amigo:
Eu não conhecia a página “Let me Google that for you” ou, em português, “Deixe-me usar o Google para você”, mas achei h-i-l-á-r-i-a. Vai ter muita utilidade para mim.
Se quiser experimentar, basta você entrar na página principal:
Digitar a chave de busca e clicar em “Pesquisa Google”. O site cria um pequeno video, cujo link fica disponível no campo “Compartilhe o link abaixo”, mostrando o que você fez, e caindo direto na página com as respostas do Google.
Agora você pode enviar o link com todas as respostas possíveis para a dúvida de seu amigo.
Ideal para pessoas com uma certa tendência à ironia e ao sarcasmo, como eu. =D
Saiba quais os projetos desenvolvidos pela Comunidade BrOffice e como encontra a sua forma de contribuir. Saiba mais em Encontre seu lugar na comunidade.
A Comunidade BrOffice publica um abaixo assinado de repúdio às ações arbitrárias do Conselho Administrativo da ONG BrOffice e de apoio a Cláudio F. Filho. A Comunidade convida a todos os amantes do Software Livre e, aos que, de alguma forma estejam envolvidos com iniciativas Open Source, que assinem o documento.
Devido aos vários desentendimentos entre a comunidade BrOffice e a ONG BrOffice, e também, por causa das disputas internas da ONG, a comunidade decidiu criar um blog independente, desvinculado da ONG e de qualquer outra instituição.
O blog é aberto e a participação é opcional para qualquer integrante da comunidade BrOffice. Os atuais integrantes da comunidade podem, assim, ser contados e identificados para fins de mérito. cada participante cadastrado também pode deixar suas opiniões e impressões no blog, de forma que o espaço seja moderado apenas pela comunidade que o mantém.
Para brindar o ano novo a Revista está com novo visual, com nova seção e um recurso novo para aumentar a opção de leitura. Agora o leitor pode optar por ler a revista direto do navegador folheando tranquilamente a Revista sem precisar baixar o arquivo completo.
Nessa edição, muito influenciada pelo lançamento da nova versão estável do LibreOffice, pela The Document Foundation, TDF, o destaque foi a palestra ministrada por Eliane Domingos na Campus Party 2011, falando sobre essas mudanças e o reflexo disso para a comunidade BrOffice. Na segunda entrevista com desenvolvedores do LibreOffice, o perfil e curiosidades de Joseph Powers, cuja contribuição principal foi deixar o LibreOffice mais bonito. Em outra entrevista, Daciano Pozzer conta-nos sobre a opção do BrOffice como parte da reestruturação na área de TI da empresa Rotoplastyc. O assunto Inclusão Digital volta a baila no texto de Natan Reis Santos, responsável pelo Centro Digital de Ouriçangas, no estado da Bahia. Em Novas Tecnologias, um relatório com as novas funcionalidades do BrOffice. E para começar o ano com mais novidades inauguramos uma nova seção – Espaço Aberto, que traz um texto interessante sobre o PostgreeSQL.E, ainda, dicas do BrOffice, um novo episódio do Redblade, e muito mais.
Boa leitura! Participe: envie críticas e sugestões para contato(a)revistabroffice.org.
É com satisfação que comunicamos o lançamento da nossa Revista BrOffice.org.
A matéria de capa dessa edição nos revela o trabalho intenso de jovens da Universidade de São Paulo que trabalham duro para melhorar uma ferramenta que a maioria dos usuários BrOffice usam ou pelo menos deveriam usar, o Corretor Gramatical. Na verdade, foram dois lançamentos, o portal CoGrOO Comunidade e a nova versão do Corretor. Ainda sobre Universidades, a edição traz um artigo sobre a migração para tecnologias livres e BrOffice da Universidade Federal do Rio de Janeiro; uma entrevista com o idealizador do Universidade Livre, um projeto cujo objetivo é promover o uso de software livre nas universidades. Ainda temos um case de migração bem sucedido. Dessa vez, a Petros, fundo de pensão patrocinada pela Petrobras, migrou para BrOffice e fez um treinamento amplo para todos os 500 empregados com suporte técnico da OSCIP BrOffice.org. Na seção cultura, mais um episódio do Redblade e dica de filme. E ainda, dicas e tutoriais, Escritório Aberto, Dicas Rápidas.
De iniciativa da Coordenação do Curso de Administração da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), nasce a idéia do periódico Perspectivas em Gestão & Conhecimento, empreendido através da cooperação entre docentes pesquisadores do Departamento de Administração e do Departamento de Ciência da Informação desta universidade, contando, ainda, com o apoio do Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (Ibict).
Perspectivas em Gestão & Conhecimento tem por objetivo publicar trabalhos originais e inéditos relacionados com as temáticas Gestão e Conhecimento sob abordagens que priorizem diálogos inter/pluri/multi/transdisciplinares e representem contribuição para o desenvolvimento de novos conhecimentos e/ou para aplicação nos diversos setores e organizações da sociedade. Saiba mais…
Ele será usado pelos membros do Comitê Diretor e seus adjuntos para compartilhar notícias e conhecimento sobre o nosso progresso com a Fundação e sobre a evolução futura do LibreOffice. O blog reforça as conferências telefônicas públicas do Comitê Diretor [1], as conferências telefônicas públicas de marketing [2], bem como a lista de discussão pública do Comitê Diretor [3] e torna o trabalho da Fundação ainda mais transparente.
Além disso, desde o primeiro dia, nós fornecemos um Planet para coletar vários feeds da TDF e blogs relacionados Libo. [4]
Segundo o site LinuxDevices.com, a Asus fornecerá seus novos e-readers (leitores eletrônicos de livros digitais) com Linux.
O aparelho, Asus Eee Note EA800, já está disponível em Taiwan por cerca de US$230,00, e estará disponível nos EUA no início de 2011. Ele tem uma tela touchscreen monocromática de 8 polegadas, com resolução de 1024 x 768 pixels, e suporta canetas de até 2450 pontos por polegada.
A Asus anunciou o EA800 em Junho, como sendo um TabletPC, mas mudou de ideia e reclassificou o aparelho como um leitor de livros digitais.
A página do dispositivo no site da Asus está aqui.
Já está disponível a ed. 20 da Revista Espírito Livre. Como sempre beirando as 100 páginas e com um record de matérias sobre o tema da capa. Realmente foram muitos textos sobre o mesmo tema, o que de certa forma é ótimo!
Aqueles que quiserem (e puderem) publicar em seus blogs e sites, peço por gentileza informar o site da revista para download ou um link curso apontando para o post como este: http://miud.in/jaR
Pirataria. Um tema polêmico que divide opiniões, levanta questões éticas/morais, sem falar que eleva ânimos de muitos enquanto causa tumulto e prisões em certas situações. Isto tudo talvez porque os elementos necessários para a fundamentação do conceito da palavra “pirata” tenham sido distorcidos ao longo dos anos e atribuições indevidas foram feitas. Claro que, dadas as devidas proporções, e também a certos interesses, muita coisa já foi falada por entendidos (e desentendidos). Isso ajudou a disseminar uma imagem que muito provavelmente não é a que encontramos nestes “novos piratas”. A Revista Espírito Livre tenta apresentar nessa edição, diversas visões, apresentadas por vários colaboradores que aproveitam este veículo de informação para fazer justamente o que ele se propõe a fazer: informar!
Muitos são levados a acreditar em significados distorcidos, julgamentos prematuros e muitas vezes inconsistentes. Fique atento.
A edição 20 também traz a seus leitores uma matéria extensa e bastante completa sobre Zabbix e seus agentes, sob a condução de Aécio Pires e André Déo. William Stauffer Telles fala sobre segurança, mas sob uma ótica não muito discutida pelos entendidos do assunto. Cezar Taurion levanta um tema bastante interessante e que inclusive foi tema de palestra na Latinoware 2010, ocorrida neste mês em Foz do Iguaçu: a Internet das Coisas, um conceito que visa mudar completamente a forma como temos acesso a certas informações.
Entrevistamos o jornalista e professor da UFV, Carlos d’Andréa, que fala sobre a influência do conceito wiki no jornalismo como conhecemos, sua vantagens e itens a serem analisados. Carlisson Galdino, além de sua coluna mensal, onde narra a Warning Zone, esta edição ainda publica dois de seus cordéis, ambos sobre pirataria. Vale a pena conferir!
Uma nova colaboração é feita por Aline Abreu, que levanta a questão do respeito dentro da comunidade, um fato nem sempre levado em consideração por certos usuários. Waney Vasconcelos fala das dificuldades de comunidades a que está inserido e como o Ubuntu – e o seu significado etimológico – pode representar uma mudança de realidade. Hailton David Lemos encontra similaridades entre o genoma humano e o conceito de software livre, relação que merece ser conhecida.
Além dos colaboradores citados, vários colunistas e diversas contribuições não somente através de artigos, mas em revisões e buscando novos materiais, são realizados por vários bravos e respeitados parceiros. A todos estes, o meu obrigado.
Nossos sorteios continuam e se você ainda não participou, esta é a chance. Quem sabe o próximo não seja você?! Além das promoções, se você tem algo a nos dizer – sugestões, relatos, casos de sucesso ou simplesmente um obrigado – não deixe de entrar em contato. A Revista Espírito Livre busca os mais diversos tipos de colaborações, onde o agradecimento, a simples leitura, a divulgação entre os amigos e muitas atitudes fáceis de serem feitas são percebidas como contribuição! Então, vamos fazer da Revista Espírito Livre um veículo de qualidade com cada vez mais participações dos leitores com o único propósito de devolver a estes, material de qualidade e de excelência. Um abraço a todos!
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João Fernando Costa Júnior
Coordenador GUBrO-ES – Grupo de Usuários de BrOffice.org do ES / Iniciativa Espírito Livre / Equipe Bestlinux
Itaipu lança Centro de Excelência em Software Livre
Posted novembro 11th, 2010 by gbpacheco
A Itaipu Binacional, em parceria com a Oscip BrOffice.org, implantou um Centro de Excelência em Software Livre (CESL) no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O anúncio da parceria foi feito na quarta-feira (10), durante a abertura da VII Conferência Latino Americana de Software Livre (Latinoware) pela Superintendente de Informática da Itaipu, Marli Portella.
A idéia do projeto é ter um núcleo de pesquisa, desenvolvimento e inovação visando dar suporte ao desenvolvimento do BrOffice.org, internacionalmente LibreOffice.
Esta parceria visa ampliar a posição do Brasil com relação ao efetivo desenvolvimento do software livre, migrando de uma posição de usuários para produtores de tecnologia. Também busca incentivar a sinergia com o desenvolvimento internacional ao mesmo tempo em que combate a evasão de divisas relacionadas ao pagamento de royalties.
Adicionalmente, a Itaipu também apoiará produtos reconhecidos pela comunidade e utilizados por ela, tais como o Expresso, implementações livres de bases de dados e distribuições Linux.
Desenvolvimento Regional
O núcleo de desenvolvimento do Centro de Excelência em Software Livre também irá promover o desenvolvimento regional na bacia do Paraná (BP3), conterá cinco empresas de software livre incubadas ou graduadas no PTI e 100 profissionais da região. Os envolvidos irão trabalhar com desenvolvimento, consultoria e serviços relacionados a software livre, gerando renda local de R$ 5 milhões até 2013.
Existe uma situação interessante acontecendo no mundo, hoje em dia, em particular, no Brasil: o acesso à informação, à Internet está, cada dia, mais popularizado. As vendas de PCs para as classes C e D aumentam todos os anos (http://www.opovo.com.br/www/opovo/economia/894675.html). A inclusão digital está atingindo grandes parcelas da população.
O lado oculto dessa moeda é que os crimes digitais também aumentaram, mas de maneira desproporcional (http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2010/11/10/brasil-e-3-o-em-hospedagem-de-sites-com-malware-criminoso-diz-websense/). A matéria traz duas informações alarmantes: em um ano, o número de sites maliciosos mais que dobraram e, hoje, sites com algum tipo de código malicioso representam 20% dos sites da internet. Isso significa que você tem uma chance em cinco de entrar num site que coloque um vírus na sua máquina, sem que você saiba.
Existe um ciclo vicioso nessa história. Vejamos como explicar isso de maneira bem didática:
Quando ouço a palavra “fork”, eu pego minha arma. Ok, talvez não seja tão ruim assim. Mas, no mundo open source, “fork” é um termo pesado. Pode, claro, ser uma expressão de uma liberdade básica do open source. Mas também pode representar “as palavras de luta”. É como a maneira que usamos o termo “regime” para um governo que não gostamos, ou “culto” para uma religião que desaprovamos. Chamar algo de “fork” raramente é concebido como um elogio.
Então eu vou evitar o termo “fork” no resto deste post e no lugar disso vou falar sobre o legado de um projeto de código aberto notável – o OpenOffice.org, que na última década gerou inúmeros produtos derivados, alguns de código fonte aberto, alguns proprietários, alguns dos quais totalmente alinhados com o projeto principal, outros que têm divergido, alguns dos quais prosperaram e foram suportados por muitos anos, outros que não, alguns dos quais tentaram oferecer mais do que o OpenOffice, e outros que tentaram, de forma intencional, oferecer menos, alguns que alteraram o código do núcleo e outros que simplesmente adicionaram extensões.
Se alguém simplesmente lesse as manchetes do mês passado, teria a noção equivocada de que LibreOffice foi a primeira tentativa de pegar o código fonte aberto do OpenOffice.org e fazer um produto diferente dele, ou mesmo um projeto de código aberto separado. Isso está longe de ser verdade. Houveram muitas derivações de produtos/projetos, incluindo:
StarOffice (com uma história que remonta ainda mais longe, pré-Sun, na StarDivision
Symphony
EuroOffice
RedOffice
NeoOffice
PlusOffice
OxygenOffice
PlusOffice
Go-OO
Portable OpenOffice
e claro, o LibreOffice. Eu tenho acompanhado algumas datas de lançamentos de vários desses projetos e os coloquei na linha do tempo acima. Você pode clicar para ver uma versão maior resolução.
Então, antes de tocar o sino da morte para o OpenOffice, vamos reconhecer a potência desta base de código, considerando a sua capacidade de gerar novos projetos. O LibreOffice é o mais recente, mas provavelmente não será o último exemplo que vamos ver. Este é um mercado onde “um tamanho serve pra todos” não soa verdadeiro. Eu esperaria ver diferentes variações desses editores, assim como há diferentes tipos de usuários e diferentes mercados que utilizam esses tipos de ferramentas. Se você chamá-lo de uma “distribuição” ou de um “fork”, eu realmente não me importo. Mas eu acredito que o único tipo de projeto open source que não resulte em outros projetos como este é um projeto morto.
Lançada Revista BrOffice.org edição 16 cujo tema central é a migração do SERPROS http://twixar.com/ZwU7w
“As novidades não param e os assuntos estão cada vez mais curiosos e interessantes para o leitor da Revista BrOffice.org. Além das tradicionais dicas e tutoriais e as recentes dicas rápidas que ajudam o usuário da nossa suíte na hora de agilizar o trabalho, essa edição traz uma entrevista que mostra as potencialidades da nossa suíte muito além do desktop. Nessa mesma linha, um tutorial explora o uso de expressões regulares no BrOffice. Na reportagem de capa, tudo sobre a migração para Ubuntu e BrOffice feita pelo SERPROS, um fundo de pensão fundado pelo Serviço Federal de Processamento de Dados. Neste mês de novembro ainda temos a participação da comunidade BrOffice.org na Latinoware, um momento propício para encontrar representantes da The Document Foundation e LibreOffice no Brasil. E mais, dica de filme, a saga RedBlade que continua, a seção Escritório Aberto, como Nós, que fala de suporte técnico e treinamento da comunidade.
Boa leitura!
Chegamos a mais uma edição da Revista Espírito Livre, repleta de novidades, graças a uma equipe empenhada em contribuir com materiais e experiências. Esta edição tem em sua capa um símbolo que apresenta diversos significados, mas todos estes, de alguma forma, querem dizer basicamente a mesma coisa: liberdade, uma bandeira, inclusive defendida por este editorial. O Ubuntu foi chegando, chegando e hoje é reconhecido como a distribuição GNU/Linux mais popular entre os usuários do sistema do pinguim. E não é por menos: o público que de certa forma utiliza o Ubuntu são usuários órfãos do Windows, leigos e iniciantes em GNU/Linux num geral ou ainda aqueles que buscam facilidades e praticidade no uso do sistema. Estes últimos, em especial, querem simplesmente que o sistema funcione, e se encaixam aqui, empresas, profissionais liberais, desktops corporativos, escolas, e vários outros nichos. Sabe-se porém que, as principais tarefas que hoje são feitas em um sistema que roda Ubuntu, também podem ser feitas em sistemas como Fedora, OpenSuSE, Mandriva entre outros. Então, o que torna o Ubuntu diferente dos demais?! São seus usuários? Seria o seu criador, então? Muitos entretanto temem o crescimento desta distribuição, que na visão de certos usuários, “nasceu para engolir outras distribuições”. Estranhamente, outras tantas distribuições “nascem” justamente derivadas do Ubuntu e com público fiel e cativo, como é o caso do Linux Mint. Esta edição apresenta matérias que não tem o propósito de qualificar uma e desqualificar outra distribuição. O que se percebe é que a comunidade Ubuntu é forte, sólida, animada, participante do processo de desenvolvimento, acolhedora e está a todo vapor! Buscamos então, entrevistar aquele que, de certa forma, tornou o Ubuntu uma realização possível: Mark Shuttleworth.
Esta edição ainda traz muito mais: Bruno Rocha continua falando sobre Web2py, enquanto Otávio Santana fala sobre Java EE6. Carlos Eduardo conta sua experiência ao completar um ano de capas produzidas por ele para a Revista Espírito Livre. Roney Médice trata um assunto polêmico nos dias de hoje: a questão do anonimato na internet à luz da lei. Walter Capanema comenta sobre o Google Street View, recurso amado por uns e odiado por outros. Benjamim Góis fala de seu projeto de telecomunicações, o Jubarte. Enéias Ramos também fala de seu projeto, o X-Money. Em meio a tantas matérias legais ainda arrumamos tempo para entrevistar Marc Laporte, criador do Tiki Wiki, uma ferramenta Wiki bastante peculiar e que se encontra em amplo desenvolvimento. Ainda temos matérias sobre Android, MAEMO, LibreOffice e muito mais.
Além destes já citados, vários outros, igualmente competentes, contribuiram na produção de material para a edição e a estes também fica o meu agradecimento. Sem a participação de uma equipe comprometida e profissional, a construção de uma publicação como a Revista Espírito Livre simplesmente não acontece.
Tivemos vários sorteios e o nome dos contemplados podem ser conferidos na seção PROMOÇÕES. Novas promoções estão em aberto e se você ainda não ganhou, corra! Quem sabe o próximo ganhador pode ser você. Aproveitamos para reafirmar que várias promoções para os leitores acontecem em nosso site oficial e em nossas redes sociais. Então fiquem atentos! O que não saiu na revista, certamente estará em um destes meios.
Um grande abraço a todos nossos leitores e colaboradores. Espero encontrá-los na Latinoware 2010, que acontece em Foz do Iguaçu/PR, onde estamos planejando nos encontrar para um bate-papo legal entre os que ajudam sendo leitores e os que ajudam sendo colaboradores. Sem estas, a revista não teria chegado onde chegou! Até lá!
Eu estava pensando em fazer um post mostrando essa instalação, mas às vezes o impensável acontece e, quem diria, descobri um post no portal g1.globo.com (sim, o site da Globo) que mostra todo o processo. Diga-se de passagem, é muito semelhante ao processo de instalação do 10.04 (veja o processo em https://almalivre.wordpress.com/2010/05/25/ubuntu-10-04-instalacao-passo-a-passo-via-pendrive/). De fato, o que mudou foi a sequência de telas da instalação. O resto continua igual.
Após 10 anos como membro do conselho do OpenOffice.org, pressionado pela Oracle, Charles-H. Schulz deixa o projeto. Em um post em seu blog ele explica a situação:
22 de Outubro de 2010
Hoje é um dia especial. Sinto-me igualmente triste e aliviado, feliz e um pouco aborrecido. Renunciei oficialmente às minhas funções, papéis e posições no projeto OpenOffice.org, Minha renúncia tem efeito imediato e estou deixando o projeto. Contribuirei, agora, para a Document Foundation, ao mesmo tempo, é claro, que continuo a trabalhar na Ars Aperta e no OASIS como membro do seu quadro de diretores, do Comitê de Gestão de eGov e dos Comitês do ODF.
Esses últimos dias têm sido tensos. De certo modo, isso era esperado, mas por outro lado, eu considero que seja mesmo surpreendente e de uma total falta de profissionalismo. Os funcionários da Oracle que fazem parte do projeto OpenOffice.org que se expressaram nesses últimos dias, mostraram uma desconcertante falta de entendimento do Software Livre e de Código Aberto; O LibreOffice é, afinal de contas, até se prove o contrário, uma versão derivada do OpenOffice.org, e como tal, merece ser incluída na comunidade do OpenOffice.org.
Eu imagino que seria como se o Debian rejeitasse os funcionários do Ubuntu em suas equipes, chamando-o de fork. A propósito do fork, e porque nós ainda somos uma versão derivada do OpenOffice.org, forks acontecem somente porque garotos se recusam a jogar bola com os outro; e a equipe da Oracle no OpenOffice.org fez isso. Por isso, e você pode chamar isso de um comportamento dissimulado, eles criaram o fork e assumiram a responsabilidade disso; obviamente, a comunidade em massa criou a Document Foundation e o LibreOffice, mas a assombrosa falta de diálogo, a rotulagem imediata de concorrentes, desde o primeiro momento do anúncio da Fundação, criou uma ruptura fundamental que se tornou um potencial estado vago das coisas numa dura realidade.
Agora, esse não será um blog para bater na Oracle: Eu gostaria de agradecer aos engenheiros de Hamburgo, aos antigos empregados da Sun e aos funcionários da StarDivision pela oportunidade e a honra que proporcionaram a centenas de pessoas como eu de trabalhar a seu lado e contribuir num projeto único. São boas pessoas. Mas a história joga contra eles. De qualquer modo, serão sempre bem vindos na Document Foundation. Ventos justos, Genossen.
Esse artigo não seria completo sem minha última mensagem para a Confederação dos Idiomas-Nativos do OpenOffice.org, a maioria das comunidades do mundo que formam o coração das comunidades do OpenOffice.org: essa é minha mensagem de renúncia que estou colocando aqui:
“É com grande emoção que renuncio de meu papel como líder da Confederação dos Idiomas-Nativos do OpenOffice.org. Essa renúncia é imediata. Foi um prazer uma experiência para toda a vida, uma honra trabalhar com todos vocês por 10 anos. Quando começamos, éramos 3 ou 4 projetos, Agora somos mais de umacentena de comunidades, alcançando o mundo inteiro e cem milhões de usuários. Essa foi a conquista da comunidade do OpenOffice.org e foi nossa conquista e não deixem que ninguém tire isso de vocês. Eu olho para frente e me vejo trabalhando com todos, ou a maioria de vocês novamente na Document Foundation, e estou considerando o futuro com otimismo. Finalmente, mas não menos importante, gostaria de agradece a todos vocês aqui, na comunidade do OpenOffice.org, que fizeram com que tudo isso se tornasse possível, e também por terem me dado a chance de me tornar alguém melhor. Vocês podem orgulhar-se de si mesmos.
Tema central, The Document Foundation e LibreOffice
A comunidade BrOffice.org lançou nesta quarta-feira, 13, mais uma edição da publicação institucional. A revista aborda no tema de capa os bastidores do lançamento da The Document Foundation, uma fundação sem fins lucrativos cujo objetivo é continuar o desenvolvimento do OpenOffice.org, agora LibreOffice, norteado pelos princípios de liberdade inicial do projeto.
“Planejamos esta edição com o objetivo de comemorar os 10 anos desta suíte de escritórios líder no mercado entre as opções livres. Entretanto alguns acontecimentos forçaram uma mudança de estratégia e o foco principal da edição passou a ser a The Document Foundation e o LibreOffice”, explica Luiz Oliveira, editor da revista.
A edição 15 da Revista BrOffice.org traz ainda uma tradução do manifesto mundial lançado hoje pela TDF, lançando um olhar para os próximos 10 anos
no desenvolvimento e amadurecimento do LibreOffice. Vários depoimentos de personalidades e empresas ao redor do mundo dão as boas vindas para a TDF. A revista traz também um excelente tutorial de instalação da versão Beta do LibreOffice em ambiente Linux com uma análise das principais novidades da suíte. Não deixe de ler, não deixe de participar da revista. Dúvidas, críticas e sugestões: contato(a)revistabroffice.org
Este guia visa lhe ajudar na instalação e padronização de seu Linux usando a distribuição Ubuntu.
Este guia inicia-se com a instalação do sistema operacional, depois vai arfando novos estágios até a conclusão final que será um desktop pronto e perfeito.
A quem este guia é indicado ?
Às pessoas que costumeiramente já sabem instalar algum sistema operacional, até mesmo usuários de Windows que já fizeram a instalação do Windows são capazes de usar este guia para instalar o Ubuntu Linux.
A Oracle deseja o melhor para o LibreOffice, mas não vai cooperar diretamente
A Oracle disse que não trabalhará diretamente com a Document Foundation e o LibreOffice, fork do pacote OpenOffice.org. Em um e-mail do responsável pelas relações públicas da Oracle para Steven J. Vaughn-Nichols da ComputerWorld, a emprsa disse que acredita que o OpenOffice.org é a implementação mais avançada e com recursos mais ricos e incentiva a comunidade do OpenOffice a contribuir diretamente com ele.
A Oracle disse que a capacidade de qualquer um fazer um fork do código constiui-se na “beleza do código aberto” e acrescentou que se a Document Foundation “ajudará no avanço do OpenOffice e do Open Document Format (ODF), nós lhes desejamos o melhor”. A não participação da Oracle na Document Foundation significa que a marca OpenOffice ficará com a versão da Oracle do pacote de escritório. Também parece inevitável que o LibreOffice comece a se diferenciar do OpenOffice da Oracle tão logo o desenvolvimento comece.
Caro leitor, trazemos mais uma nova edição que, para não ser diferente, foi gerada depois de muito trabalho de uma equipe batalhadora, e que merece todo o respeito. Procuramos disponibilizá-la no menor tempo possível, entretanto a falta de certos recursos inviabilizaram o processo. Mesmo assim, estamos aqui como a edição do mês de setembro. Tivemos a oportunidade de estar frente a frente com Linus Torvalds, criador do Linux, o popular kernel que habita em diversos de nossos computadores. Ele esbanjou simpatia ao nos receber em uma longa entrevista durante a LinuxCon, em São Paulo. Não somente a entrevista, mas juntamente com o fato de que ainda não havíamos tido uma capa sobre o tão falado pinguim, além de sua popularidade já comprovada, foram os responsáveis pela escolha deste tema. Apesar do bate-papo ter sido longo, preferimos publicá-lo na íntegra, sem cortes, onde Torlvalds, assim como em várias de suas declarações, divide opiniões por onde passa. O que se constata é que, kernel após kernel, o Linux se fundamenta como uma solução viável entre os mais diversos usuários. Isto graças, não somente a Torvalds, mas a uma comunidade atuante e sempre em evolução. Quanto a entrevista, agradecimento especial a Kemel Zaidan, que esteve no evento representando a Revista Espírito Livre.
Além da entrevista, contamos ainda com a colaboração de diversos outros parceiros, que fundamentaram bem o tema de capa. Ricardo Ogliari faz uma análise do pinguim nos dispositivos móveis, mais especificamente nos celulares, enquanto Rodrigo Carvalho foca o seu uso no Android, o sistema operacional baseado em Linux, que vem se popularizando rapidamente entre as empresas que produzem aparelhos de celular e seus respectivos usuários, que por diversas vezes, se apresentam como fãs da plataforma. Jomar Silva faz uma pergunta interessante sobre os usuários linux: “Quem não usa Linux?”, afinal muitos usam sem saber! Alexandre Oliva avalia pontos polêmicos que envolvem o este famoso kernel e levanta várias questões que merecem ser analisadas.
Em paralelo a isso tudo, os outros colaboradores também enriqueceram a edição com suas matérias: Marco Passos destaca a dificuldade de coordenar projetos colaborativos enquanto Jamerson Tiossi afirma que o usuário doméstico é a fronteira final quanto a adoção do software livre no desktop. André Déo e Aécio Pires descrevem como gerenciar redes com o Zabbix e prometem continuar com outros artigos a respeito. Alexandre A. Borba levanta questões de reflexão sobre a recente criação da suite LibreOffice.
Além destes, outros também contribuiram e o meu sentimento é de muita gratidão com todos, entre estes os nossos parceiros das promoções, sorteios e brindes.
Estamos pipocando de promoções e desta vez batemos o recorde entre todas as edições. São promoções para todos os gostos. Cursos, maratonas, eventos, livros, kits e muito mais. Convidamos os leitores a sempre visitarem o site oficial da revista, pois algumas promoções acabam sendo feitas somente através do site, de nossas redes sociais, parceiros, etc. Vale ressaltar ainda que, se você já participou de uma promoção, pode se inscrever nas demais promoções, sem problema. Só não há necessidade de se inscrever numa mesma promoção várias vezes, já que os registros duplicados são excluídos. É torcer e ficar atentos às novidades!
Um forte abraço a todos nossos leitores, que mês após mês, nos revigora com mensagens de conforto e garra, muito importantes para que nos fortalecer e mantermos nosso compromisso de ler informação de qualidade e credibilidade, a custo zero ao leitor. Reforço a chamada por diagramadores e aproveito ainda para me desculpar pelos artigos que ainda não foram publicados. Já estão na lista de tarefas. Até a próxima!
Com apoio de gigantes da Tecnologia da Informação, líderes mundiais do projeto OpenOffice.org passam a desenvolver a suíte de forma independente. BrOffice.org – Projeto Brasil faz parte da fundação.
A comunidade de voluntários que desenvolve e promove o OpenOffice.org, a suíte de escritório livre líder do mercado, anuncia uma grande mudança na estrutura do projeto. Depois de 10 anos de sucesso com a Sun Microsystems como fundadora e principal patrocinadora, o projeto lança uma fundação independente chamada “The Document Foundation” (TDF). A Fundação escolheu a marca LibreOffice, internacionalmente, como uma alternativa ao OpenOffice.org e vai coordenar e supervisionar o desenvolvimento do software.
O objetivo é ter maior independência na decisão sobre os rumos do projeto internacional, alinhando-o às necessidades de instituições e pessoas que já usam o aplicativo. Já os usuários brasileiros continuarão utilizando o BrOffice.org, cuja marca permanecerá a mesma. Ao integrar-se no esforço de desenvolvimento da The Document Foundation, o projeto brasileiro continua com o mesmo foco: desenvolver o melhor pacote de aplicativos livre para o Brasil.
Uma versão beta, baseada no OpenOffice.org 3.3, com alguns acréscimos, já está disponível para download no site: http://www.libreoffice.org. Desenvolvedores serão convidados a participar do projeto e a contribuir com desenvolvimento do código fonte, bem como tradução, teste, documentação e suporte.
A Oracle, que permaneceu com os ativos do OpenOffice.org, em consequência da compra da Sun Microsystems, foi convidada a participar da nova Fundação, e a doar a marca para a comunidade. Enquanto a The Document Foundation aguarda essa decisão, a marca a ser adotada é “LibreOffice”. A fundação contará com apoios de gigantes mundiais de TI, como a Canonical, Google, Novell, Red Hat e Open Source Initiative.
Um ótimo artigo do professor de ciências de computação da Universidade de Brasília (UnB), traduzido do original em inglês de Ray Yargin, em 2006, mas ainda muito atual, mostrando por que as opiniões gerais a respeito dos motivos pelos quais sistemas Linux não são infectados por vírus (em geral se ouve dizer que é porque o sistema não é muito utilizado e, por isso, não é visado pelos crackers) são, no mínimo, balelas.
Esse é um artigo que mostra tecnicamente, mas com uma linguagem acessível aos mais leigos, as verdades e mentiras sobre o assunto. Vale a pena ler.
Derivado para o Português por Pedro A. D. Rezende do artigo publicado em Librenix por Ray Yargin, Agosto de 2006
Por que é que vírus de Linux não é mais do que um assunto para rodas de ciberpapo? Por que é que os vírus para Linux não nos afetam do jeito que os vírus para produtos Microsoft afetam, a usuários do Windows em particular, e aos cibernautas em geral?
Existem várias razões porque o assunto vírus-de-Linux é abobrinha. Quase todas elas já familiares para quem usa o kernel, quase todas elas ainda desprezadas por quem gosta de ser enganado (tagarelando abobrinhas tipo “é menos atacado porque é menos usado”). Mas há uma razão, muito importante, que estudiosos da evolução biológica podem apreciar. Antes, porém, devemos saber porque o Linux não dá mole para vírus.
O Páginas Amarelas do Software Livre – PASL.NET.BR – é uma iniciativa sem fins lucrativos que pretende promover a disseminação do Software Livre através da divulgação dos vários canais de ajuda e suporte atualmente disponíveis.
O portal disponibilizará seus serviços gratuitamente tanto para quem busca ajuda, quanto para quem a oferece. O objetivo não é, oferecer os serviços de suporte em si, mas indicar onde eles podem ser encontrados. Estão disponíveis serviços pagos e gratuitos, sendo de responsabilidade de cada anunciante os critérios para a prestação de seus serviços.
O portal é voltado exclusivamente para software livre e assuntos relacionados a inclusão digital. Nele você não encontrará ajuda para problemas com softwares proprietários, embora vários de nossos anunciantes possam, também, prestar esses serviços a esse tipo de plataforma. Entretanto, existem muitos softwares livres que rodam em plataformas proprietárias. Para esses, você também encontrará suporte aqui.
O principal canal de suporte oferecido é o de classificados, onde você poderá encontrar um profissional capacitado para prestar ajuda próximo à sua localidade. O portal também oferece um canal IRC no Freenode, o #pasl.net.br, que pode ser acessado pelo seu programa de mensagens preferido, ou pelo link “CHAT ONLINE”. A equipe está trabalhando para oferecer acesso a outros tipos de suporte, como links para os suportes oficiais dos softwares mais requisitados, download de apostilas, livros e material de referência.
Se você gostou da iniciativa e quer ajudar, há várias formas:
– Cadastre-se no portal e ofereça seus serviços;
– Permaneça conectado no chat e responda às duvidas dos usuários;
– Ajude no desenvolvimento e manutenção do portal;
– Divulgue a iniciativa aos seus contatos, amigos e conhecidos;
– Faça uma doação ao projeto.
A equipe do PASL.NET.BR agradece a sua colaboração.
Em poucas semanas, o Linux vai completar 19 anos de vida. Para quem nunca ouviu falar do Linux, ele é um sistema operacional concorrente do Microsoft Windows e do MacOS da Apple. Diferentemente deles, é gratuito e não foi criado por uma empresa, mas sim a partir de um trabalho de faculdade de um estudante finlandês de Ciências da Computação, em 1991. E a coisa mais inusitada é que desde o momento da sua criação, foi (e ainda é) encarado como diversão pelo seu criador: Linus Torvalds. “Criei o Linux para ter algo com que me divertir quando estivesse trabalhando com computadores” informou Linus durante sua palestra na Linuxcon, que aconteceu em São Paulo nos dias 31 de agosto e 1 de outubro.
O Linux cresceu à medida que ele divulgou em comunidades de Usenet e listas de e-mail. As pessoas viram o projeto, gostaram e começaram a sugerir melhorias. Elas foram implementadas e o projeto foi crescendo com a chegada de mais voluntários para ajudá-lo. A consequência disso é que deu início a uma tendência de aplicações gratuitas que viabilizaram o crescimento da Internet.
Na recém lançada revista Espírito Livre, edição 17, publiquei um artigo onde expresso minha opinião a respeito do pânico que tomou conta da comunidade do software livre, com respeito ao tratamento que a Oracle vem dando às comunidades. Basicamente, eu disse que a Oracle apoiará aqueles projetos de código aberto que estiverem de acordo com a estratégia de negócios da empresa.
A confirmação das minhas suspeitas veio no dia seguinte à publicação da revista. Vejam o que o Vice-presidente da Oracle, Michael Bemmer, disse ontem no Congresso Internacional do OpenOffice.org, edição do décimo aniversário do projeto, em Budapeste, Hungria:
O OpenOffice.org, o Open Document Format e os seus clientes são igualmente importantes”, disse nesta quarta-feira 01 de setembro, o Vice-Presidente e Gerente Geral da Oracle, Michael Bemmer durante a OpenOffice.org Conference, um evento internacional realizado anualmente. Embora Bemmer não divulgue detalhes da futura estratégia de sua empresa, ele deixou claro que o crescimento inexorável do OpenOffice.org continuará nos próximos anos, num discurso intitulado “Uma Década de Sucesso” na sessão da plenária da OpenOffice.org Conference, no edifício do Parlamento Húngaro.
O evento deste ano foi visto como o mais importante até o momento, pois a comunidade internacional de TI aguardava a primeira declaração da gigante norte americana Oracle, sobre o futuro do OpenOffice.org desde a aquisição da Sun Microsystems no início do ano. Continue lendo »
A revista aborda no tema de capa a exigência de conhecimentos sobre BrOffice.org em concursos públicos. Reportagem traz a visão de especialistas sobre a construção de uma carreira no setor público e mostra como os candidatos podem se preparar para as provas, com dicas de estudos e análise de questões que já caíram em concurso. Além disso, para auxiliar os leitores que procuram uma colocação no mercado de trabalho, a seção “Escritório Aberto” disponibiliza para download, gratuitamente, uma série de modelos de documentos. Além de muitas dicas e tutoriais feitas por quem entende do assunto. Boa leitura! Participe: envie críticas e sugestões para revista(a)broffice.org.
Esta edição apresenta a seus leitores um tema que já deixou de ser novidade, mas que conforme a evolução tecnológica se apresenta diante de nossos olhos, se torna uma pauta cada vez mais preocupante. Ao falar de TI Verde, diversos sub-temas nos veem a mente: reciclagem, economia de energia, uso sustentável de nossos bens, melhor utilização de nossos computadores, cuidados com o meio ambiente como um todo e não somente no que diz respeito a nossa “lixeira”. Será que estamos fazendo a nossa parte? Será que existe isso de “nossa parte”? Adianta fazer algo ou nos resta apenas assistir o fim?! As questões são muitas e nesta edição tentamos trazer, não respostas, mas reflexões sérias sobre estes e outros temas relacionados. Os conceitos de TI Verde já amadureceram bastante, a ponto de se criarem legislações específicas em certas ocasiões. Usuários e empresas já compreenderam que diante desta nova realidade, não basta sentar e assistir, é preciso que algo seja feito, já que muitos concordam que estamos em um caminho sem volta.
Nossa entrevista internacional da edição é com Kirk W. Cameron, criador do Granola, um software que gerencia de forma inteligente a energia utilizada por computadores, disponível para diversas plataformas, além de seu código ser aberto e gratuito. Bianca Oliveira faz reflexões sobre TI Verde, meio ambiente e Mercado. João Carlos Caribé fala sobre a matriz de forças da sustentabilidade e questões polêmicas envolvendo o tema. Ricardo Ogliari fala sobre TI Verde, sensores e computação úbiqua. Cezar Taurion, Yuri Almeida, Alexandre Oliva e outros colunistas fixos também retratam muito bem o tema recorrente em nossos telejornais.
Além do tema principal, tivemos diversas participações que merecem ser citadas. Marlon Ferrari fala sobre Python no cenário empresarial, enquanto Otávio Santana fala sobre GWT, kit de ferramentas de desenvolvimento para aplicações web feito pela Google. Flávia Suares e Joelias Júnior falam sobre duas ferramentas interessantes para os usuários do Twitter: Lambitter e Twitradio. Wilkens Lenon fala sobre os mais diversos sabores do Software Livre, citando várias distribuições GNU/Linux e suas diferenças. Bruno Cezar Rocha fala do Web2Py, um framework para desenvolvimento web em Python, enquanto Igor Morgado trata de Gerenciamento de unidades no Linux. Além destes, outros também contribuiram e o meu sentimento é de muita gratidão com todos.
A Revista Espírito Livre enviou ainda um correspondente que trará notícias sobre a LinuxCon São Paulo, que ocorre nos próximos dias. Em breve teremos notícias de lá! Também estamos com palestra agendada na grade do FASOL 2.0, em Santarém/PA. Além disso, a Revista Espírito Livre está pipocando de promoções. Solicitamos que estejam atentos pois entramos em contato com os ganhadores apenas via email – o mesmo informado no cadastro de cada promoção. Também é interessante lembrar que se você já se inscreveu em uma promoção, pode se inscrever novamente em outras! A partir daí é torcer para ser sorteado.
Gostaria de agradecer a colaboração de toda a equipe e já adiantar o meu pedido de desculpas por não ter publicado todas as matérias que estão em nossa fila de tarefas. Estamos em busca de novos colaboradores, inclusive diagramadores que utilizem Scribus, para tentarmos agilizar diversos processos dentro da revista. Se você utiliza Scribus e quer contribuir, entre em contato!
Ah! Talvez seja hora de desligar o computador e plantar uma árvore…
Há dois meses, uma amiga me pediu para instalar o Ubuntu para ela, porque não queria mais usar o Windows XP. Sua máquina estava lenta (um notebook Acer com processador Semprom e 512 MB de memória) e ela queria melhorar sem gastar muito. Há meses eu e minha esposa exibíamos nossos netbooks com o Ubuntu pra ela sem termos problemas com vírus ou velocidade. Acho que ela criou coragem e resolveu testar, mas não antes de impor uma condição: Eu precisaria assumir o compromisso de socorrê-la quando problemas acontecessem. Aceitei de bom grado, sabendo que, mesmo que acontecessem problemas, seriam fáceis de resolver. A minha preocupação maior era: será que ela iria se acostumar?
No dia combinado, com seus arquivos devidamente salvos, e mais 512 MB de memória recém instalados, coloquei o CD do Ubuntu no drive rodei o Live CD. Após um boot de 30 segundos, quase imediatamente ele pediu para se conectar na rede sem fio dela, indicando que o hardware fora detectado e configurado automaticamente. Fiz uma verificação geral pra ver se todos os dispositivos estavam funcionando sem problemas.
Com a certeza de que tudo estava ok, cliquei no ícone de instalação e 20 minutos mais tarde o Windows tinha sumido e o Ubuntu havia nascido. Terminada a instalação, fiz a atualização de pacotes, que durou mais 15 minutos, configurei a impressora (2 minutos), instalei o pacote Broffice.org (+5 minutos), fontes Times New Roman e Arial (+1 minuto), Java e Flash (+ 5 minutos), AMSN (ela gostou mais do que o Empathy), Google Chrome (que ela já usava no Windows XP), restaurei os arquivos dela para sua pasta de usuário e pronto. Em menos de uma hora, todo o sistema pronto e funcionando. Testamos vários sites com Java e Flash, rádios on line para verificar os codecs, tudo funcionando. Finalmente, mostrei a ela onde estavam os principais atalhos, suas pastas, onde colocaria seus documentos, como fazer atualizações, etc.