A equipe legal de Megaupload não está restringindo a sua luta com o governo dos EUA só nos tribunais. Hoje, eles publicaram um documento detalhado acusando a Casa Branca de se vender aos interesses corporativos, principalmente de Hollywood. “A mensagem é clara. A Casa Branca está à venda. Cada vez mais de nossos direitos estão sendo minados em favor de proteger os interesses de grandes corporações e de seus acionistas bilionários “, Dotcom resume.
Intitulado “The United States vs You (and Kim Dotcom)” e escrito pelos advogados do Megaupload Ira Rothken e Robert Amsterdam, o documento acusa a administração Obama de ser um peão de grandes corporações. Ele ainda descreve em detalhes como as autoridades têm obliterado o Megaupload por motivos legais esquisitos.
“A mensagem é clara. A Casa Branca está à venda. O devido processo legal e do Estado de direito têm pouco valor para a atual administração. Cada vez mais, nossos direitos estão sendo minados em favor de proteger os interesses de grandes corporações e de seus acionistas bilionários”, diz Dotcom TorrentFreak.
De acordo com Dotcom seu caso é apenas um exemplo de como os interesses corporativos ameaçam os direitos das pessoas e da liberdade na Internet em geral.
“O Vale do Silício foi transformado em Vale de Vigilância. Crianças com teclados são os novos terroristas. Copyright é agora uma questão de segurança nacional. Isso tudo é muito anti-americano. Leia o documento e acorde. “
Eu vivo falando neste blog, o quanto utilizar programas, serviços e equipamentos de empresas como Microsoft, Apple, Amazon, Oracle, Autodesk, entre muitas outras, é perigoso. Muitos me chamam de radical, xiita, etc.
O caso abaixo mostra que o que eu digo, não só é possível, como está acontecendo.
Há alguns dias atrás, minha amiga Linn me enviou um e-mail, muito frustrada: A Amazon tinha fechado sua conta e sumido com seus livros do Kindle. Sem aviso. Sem explicação. Isso é o pior que a DRM pode oferecer.
Linn viaja bastante, portanto tem, ou devo dizer tinha, um monte de livros no seu Kindle, todos comprados da Amazon. De repente, seu Kindle foi apagado e sua conta fechada. Convencida de que tinha algo errado acontecendo, ela mandou um e-mail para a Amazon, solicitando ajuda. Essa foi a resposta: Continue lendo »
CPBR11 – (Software livre) Sim, Eu sou um pirata e você? #CPBR11
Esta palestra pretende levantar uma discussão sobre a ética e os direitos do cidadão. Pretende definir de forma bem clara, o que realmente é ou pode ser considerado crime, e o que é direito seu, e que corporações e associações visando unicamente seu beneficio próprio e manutenção de seus domínios, se utilizam da imprensa, de governos e de todo tipo de artifício, para subverter direitos dos cidadãos.
Palestrante:
Alberto José Azevedo — Cursou Tecnologia da Informação no CEFET-PR e possui mais de 14 anos de experiência em TI. É lider do projeto Security Experts Team e atua como Consultor de Segurança em todo o Brasil.
“Internet está a ponto de ver todo seu potencial reduzido a pó”
José Alcántara, acadêmico e ativista do software livre, acaba de lançar La Neutralidade de La Red, um livro que evidencia as razões pelas quais a rede tem que ser protegida. Confira entrevista.
Por Marcus Hurst
[21 de janeiro de 2011 – 11h42]
Você já tentou se conectar a internet em um desses espantosos cybercafés que a gente encontra nos aeroportos? Esses que cobram 10 euros por 10 minutos de acesso a internet e só te deixam acessar as páginas pré-instaladas no sistema. A empresa dona do computador se aproveita da escassez para oferecer um serviço claramente abusivo e restritivo, sabendo que não existem mais opções ali.
Agora, o que acontece se deslocamos esta situação para o dia-a-dia do consumo de internet, onde a qualidade do serviço oferecido pelas operadoras está de acordo ao quanto você pode pagar e, em função disto, temos acesso a um bom conteúdo ou não? Os mais favorecidos acessam a rodovia de 4 pistas enquanto os que têm menos poder aquisitivo acabam circulando por uma estrada nacional cheia de buracos.
Este é só um exemplo do tipo de situação que pode existir se não atuarmos para proteger a neutralidade da rede, segundoJosé Alcántara.
Este acadêmico e ativista do software livre acaba de lançar La Neutralidade de La Red, um livro que busca esclarecer a confusão que ronda esta discussão e, também, deixar bem claro as razões pelas quais a rede tem que ser protegida.
As conseqüências de não o fazermos, segundo o autor, seriam demasiado danosas para a sociedade. “Não pode ser que o advento com mais possibilidade de avanço social e global desde o telégrafo esteja a ponto de ver reduzido a pó todo o seu potencial. Ninguém sairia ileso de uma catástrofe como esta”, explica.
Conversamos com Alcántara sobre os principais pontos do livro. O download do livro em espanhol pode ser feito de forma gratuita aqui.
Parece que existe muita confusão com o termo “neutralidade da rede”. O que ele significa exatamente? Por que é desejável protegê-la?
A neutralidade da Rede é o princípio que a rege, aquele que nos diz que nenhum ponto pode exercer veto às conexões entre dois pontos outros da Rede. É o espírito que faz da internet uma rede distribuída e diversa, com toda a potência de desenvolvimento do conhecimento, de novas formas de negócio e de aquisição de autonomia pessoal.
Protegê-la é importante porque até agora, na Rede, um bit é sempre um bit, sem importar a peça maior de informação – mensagem, notícia, obra cultural ou de ócio – da qual ele é parte. Destruir isso enquanto temos oportunidades de progresso e desenvolvimento, dando tudo isto de bandeja a uma pequena minoria de monopólios ou oligopólios que não necessitam da internet para ter acesso a todos os mercados, porque têm poder financeiro para fazê-lo à moda antiga.
Musopen é uma biblioteca de música livre de direitos autorais (domínio público). A intenção é oferecer acesso a musicas sem as barreiras legais tão comuns hoje em dia. Existe um grande acervo de músicas cujos direitos autorais expiraram, mas quase não se acham gravações delas sob domínio público. O objetivo é obter gravações que estejam livres de direitos autorais para que os visitantes do blog possam escutá-las, reutilizá-las ou apreciá-las de algum modo. Resumindo: A missão é libertar a música.
Em 16/06/2010 Richard Stallman, presidente da “Free Software Foundation”, FSF, em um texto, afirmou que o Anti-Counterfeiting Trade Agreement (Tratado Comercial Antipirataria, ACTA ) ameaça punir os usuários da Internet com a desconexão, se eles forem acusados de compartilhamento, e exige que os países proíbam softwares que possam quebrar Digital Restrictions Management (DRM), conhecidos como “algemas digitais”.
Os políticos servem às grandes empresas de música e de cinema, escreveu Stallman. Eles pretendem impor aquilo que essas empresas querem, atacando os direitos dos usuários de computadores, primeiramente em 40 países e, em seguida, sobre o todo o mundo. E não ouvirão sugestões.
Então, a FSF lançou um manifesto contra o tratado. E está convidando as pessoas a assinar uma petição simples contra o ACTA. E solicita à comunidade de software livre que comente, reflita, escreva contra este atentado à liberdade dos cidadãos.A declaração inclui 11 demandas se a proposta for implementada, e também fornece uma alternativa para abandonar inteiramente o acordo.
Eu recebi esta mensagem do Antônio Francisco, mas infelizmente não sei dizer a fonte do artigo original, escrito por Marco Aurélio Canônico. A reportagem aparentemente foi publicada no jornal Folha de São Paulo. Enfim, vale a pena assistir o documentário, que também já possui legendas para o português do Brasil. É só roubar o filme. 🙂
É um mistério. Depois da Microsoft ter empurrado goela abaixo das comissões normalizadoras dos países o OOXML, através de práticas, no mínimo suspeitas, de “convencimento” de certas autoridades da ISO, aprovando a norma ISO/IEC 29500:2008, a empresa é obrigada a não vender o editor de textos Word nos EUA porque infringiu patentes de uma outra empresa (o feitiço começa a se voltar contra os feiticeiros). Estou imaginando o que será do OOXML se a Microsoft perder em definitivo o direito de utilizar o formato em seus produtos.
Essa notícia é um exemplo do que aqueles que defendem a liberdade do software, de como uma empresa pode manipular o mercado a revelia de seus clientes, chamados por eles de “consumidores”. A Microsoft preferiu impedir seus “consumidores” de instalar um software sob o pretexto de “protegê-los” de um malware que ataca uma falha de seu software. Resumindo: ao invés de consertar o seu erro, a empresa preferiu cercear o direito dos usuários de instalar o software que bem entender em seus computadores.
Por Computerworld/EUA
Publicada em 11 de dezembro de 2009 às 16h45
Atualizada em 11 de dezembro de 2009 às 18h26
Atualização de segurança impede carga do codec Indeo no Windows 2000, XP e Server 2003; falha poderia levar usuário a sites maliciosos.
Apesar desse livro ter sido lançado há quase dois meses, não postei nada sobre ele porque queria lê-lo e depois emitir uma opinião mais sólida a respeito. Livros sobre software livre costumam ser um tanto quanto repeptitivos pois, basicamente, falam das liberdades básicas, da questão dos direitos autorais, das distribuições do GNU/Linux, dos malefícios do software proprietário, das questões de segurança, etc.
No geral, esse livro não foge à regra mas, ainda assim, é inovador na medida que coloca várias abordagens diferentes para o mesmo tema num único livro. Há abordagens para todos os gostos: Filosófica/ideológica, desenvolvimento colaborativo, jurídica, de negócios, técnica, acadêmica, etc.
Guilherme Pavarin, de INFO Online
Segunda-feira, 05 de outubro de 2009 – 15h25
Divulgação
Jorge Machado e Guilherme Bellia, do Partido Pirata: dupla explica as propostas da agremiação que foca na internet e na política colaborativa
SÃO PAULO – Eles defendem o software livre nas escolas, a transparência política e a privacidade na internet. O Partido Pirata do Brasil já existe, sim. Continue lendo »
E ainda falam que o software livre e o código aberto não poderiam mudar o mundo. E não é que coisas “livres” e de “código aberto” estão pipocando fora do ambiente de informática? Uma dessas iniciativas é o Open Cola, empresa fundada no Canadá. Tá certo! a marca foi criada originalmente para uma campanha de markting de divulgação do software livre e do código aberto, mas acabou virando um produto comercial, mas com receita aberta, ou seja, está disponível para download na internet.
Bom, a empresa faliu, mas a receita ainda está disponível. Vamos fazer refrigerante em casa?
Para os que querem conhecer e acompanhar do que se trata e em que fase está a tramitação do projeto de lei 84/1999 do deputado federal Luiz Piauhylino, e encampado pelo Senador Eduardo Azeredo. O PL tipifica crimes cometidos através do uso de computadores e redes de computadores, tendo sido extremamente criticado por pessoas e entidades relacionadas ao software livre, direitos civis e cidadania, devido ao fato de que apresenta a possibilidade de interpretação a respeito de vários atos considerados pelo PL como “crimes”. Isso poderia transformar atitudes corriqueiras que temos atualmente em crimes puníveis pelo código civil. Vale a pena ficar antenado nesse assunto, se você acha que seus direitos devem ser preservados em detrimento do de grandes corporações de software e de entretenimento.
Saiba mais aqui: http://www.camara.gov.br/Internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=15028
Está com problemas em configurar seu modem no Linux?
Tem problemas de conexão e sinal baixo? Se você mora na região de Curitiba, eu posso ajudar.
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