A Petrobras deu mais um importante passo na adoção de software livre com a assinatura do Protocolo Público de Intenção Para Adoção de Formatos Abertos de Documentos.
O documento, conhecido como Protocolo de Brasília, tem o intuito de firmar compromisso entre as organizações ligadas ao Governo Federal para a utilização do formato ODF (Formato Aberto de Documentos) como padrão de documentos internos e para a troca com demais signatários do protocolo. Para a TIC (Tecnologia da Informação e Telecomunicações), foi a confirmação do caminho que vem sendo trilhado com as adoções do Firefox e BrOffice.org.
”Um dos vetores é termos uma alternativa robusta para seguir por um caminho livre, com menor dependência de fornecedores. Essa iniciativa deveria abranger não apenas as empresas ligadas ao Governo, mas a própria iniciativa privada brasileira”, acredita o Gerente Executivo José Carlos da Fonseca.
Também já assinaram o protocolo a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, os Correios e o SERPRO, entre outros. “Estiveram presentes à assinatura do protocolo (da esquerda para direita): Marcelo Estellita, Gerente Geral de Infraestrutura de TIC; José Carlos da Fonseca, Gerente Executivo de TIC; Paulo Maia da Costa, da Caixa Econômica Federal; e Antonio Carlos de Faria, Gerente de Serviços de Computação Distribuída.”
Esse post é para aqueles que insistem em agir como a “turma do deixa disso”, sempre entrando em discussões com expressões do tipo “não entendo todo esse ódio à Microsoft” ou “o melhor software é aquele que mais gostamos”. Isso é pra mostrar que nenhuma grande empresa, principalmente se for monopolista no seu ramo de atividades, é boazinha ou está preocupada com seus clientes, aos quais chama de “consumidores”. O objetivo de todas elas, sem excessão, é o lucro a qualquer preço e ilude-se quem defende essas empresas apaixonadamente, sem conhecimento dos fatos.
Este também é um post para os que lutam por uma sociedade mais justa e mais humana, que tenha por objetivo o desenvolvimento humano e a valorização das pessoas, em detrimento do poder econômico.