O mundo está mudando e cada um de nós tem a responsabilidade de agir, dentro das nossas possibilidades, para garantir que essas mudanças sejam boas para todos, não apenas para alguns. A Internet aumentou muito o poder que cada um de nós possui para fazer com que a voz da maioria seja ouvida pela minoria que nos governa e que dita as regras do sistema. Essa é uma batalha de alcance mundial. Lutas semelhantes são travadas nos EUA, Europa e Ásia.
Portanto, leia atentamente o texto abaixo e contribua participando das movimentações públicas na Internet, como o Mega Não.
Reproduzo abaixo um texto do Jomar Silva, publicado no Blog 300.
O que é neutralidade da rede e porque você precisa se preocupar com isso.
Participei na semana passada do I Fórum da Internet do Brasil, e me surpreendi ao ver um representante do SindiTelebrasil ler em uma das salas de debate (Trilha 5, onde Neutralidade era um dos temas), um comunicado do Sindicato defendendo a flexibilização na definição de Neutralidade da rede no Brasil. O conteúdo do texto (ou parte dele) pode ser encontrado no site da instituição aqui.
Basicamente o que eles pedem é que o conceito de neutralidade a ser adotado no Brasil (por regulamentação da ANATEL, brecha já introduzida por eles no projeto de lei do Marco Civil), seja expandido para que permita “…às prestadoras ofertar serviços customizados que atendam a perfis de consumo específicos e adotar medidas para gestão e diferenciação de tráfego, inclusive aquelas que envolvam diferenciação de custos, preços e priorização por tipo de trafego.”
Pode parecer algo simples, mas impacta e muito a vida e o bolso de todos os internautas brasileiros, e vou explicar o motivo.