A comunidade BrOffice.org lançou nesta segunda-feira, 14, a edição bimestral da Revista BrOffice.org. A matéria de capa fala sobre a Escola do Futuro, instituição paulista que atua na formação de monitores que trabalham em espaços de inclusão digital. Trata-se de mais um caso em que a adoção da suíte de escritório, que pode ser instalada sem custos de licença por usuários domésticos e grandes empresas, permite que a população tenha acesso à inclusão social por meio da Tecnologia da Informação.
A Revista BrOffice.org apresenta aos leitores também várias dicas e tutoriais para que os usuários da suíte de escritório tirem o máximo proveito da ferramenta. Quem deseja personalizar as teclas de atalho do software encontra nesta edição uma dica completa de como fazer as configurações. Recomendável para textos longos, como monografias e trabalhos de conclusão de curso, a automatização de sumários no editor de textos é outro recurso poderoso, mostrado passo a passo. Para usuários que trabalham com imagens, a Revista apresenta tutorial que mostra como transformar uma imagem comum em uma imagem vetorizada.
Dentro do contexto da Copa do Mundo, a edição traz a Seção Escritório Aberto, com modelos de arquivos para o torcedor acompanhar o mundial. Além de uma tabela do esquema dos jogos, listas de compras e planilha para calcular os gastos com o mundial, fazem parte do kit BrOffice.org para a Copa do Mundo.
E para aqueles que ainda enfrentam resistências para se adaptar a novos softwares, uma abordagem sob o ponto de vista da neurociência mostra que as dificuldades podem ser contornadas, através do entendimento sobre os mecanismos de funcionamento do cérebro.
A Revista BrOffice.org é uma publicação institucional da comunidade OpenOffice.org do Brasil. Com periodicidade bimestral, o veículo traz aos leitores dicas e tutoriais sobre a ferramenta, além de novidades sobre a comunidade e o BrOffice.org. A produção é feita de forma colaborativa por usuários da suíte de escritório. A editoração gráfica é feita na ferramenta de desenho do pacote, o Draw.
Analisando o histórico das suítes (conjunto de programas) de escritórios disponíveis hoje no mercado mundial, o BrOffice.org vem se destacando nos últimos 10 anos como uma das alternativas eficientes no mercado, e com um grande diferencial, sem custo para o usuário. BrOffice.org, a versão nacional do OpenOffice.org, em sua última versão 3.2, que pode ser descarregado através do site http://www.broffice.org, tem evoluído em forma, conteúdo, importando documentos do Microsoft Office e possibilitando um ganho de produtividade. Tem a inicialização mais rápida entre as suítes existentes, suporta o formato de documento totalmente aberto (ODF) e lida com a maioria dos formatos proprietários com facilidade. Segundo análise estatística, sobre visitantes de 20 países, o OpenOffice.org possui uma fatia superior a 20% na Alemanha, Polônia e República Tcheca, e acima de 15% em Espanha, Itália e França. No Brasil fica em torno de 8%, com o BrOffice. Nos Estados Unidos, com apenas 9%. Canadá tem 11% de participação. Com o BrOffice.org 3.2, lançado em fevereiro, outro número surpreende: mais de 50% desses registros foram contabilizados a partir da disponibilização da versão 3.0, em outubro de 2008. De lá para cá, foram 2,6 milhões de downloads do aplicativo. Nos dias de hoje, já superou a casa dos 5 milhões de downloads.
Essa novela parece que nunca acaba. Atualmente a Microsoft vem sofrendo fortes críticas por seu papel no processo de normalização para seu padrão OOXML (Office Open XML), junto a ISO (International Organisation for Standardisation). No segundo aniversário da adoção do OOXML como padrão pela ISO, Alex Brown, anfitrião da Ballot Resolution Meeting do OOXML na ISO, afirmou que a Microsoft não está respeitando os compromissos em transformar o OOXML em um padrão ISO aberto. Ele resume toda a situação com a seguinte frase: “Me parece que sem uma mudança na atual direção, é garantido que todo o projeto OOXML rume ao fracasso”.
É um mistério. Depois da Microsoft ter empurrado goela abaixo das comissões normalizadoras dos países o OOXML, através de práticas, no mínimo suspeitas, de “convencimento” de certas autoridades da ISO, aprovando a norma ISO/IEC 29500:2008, a empresa é obrigada a não vender o editor de textos Word nos EUA porque infringiu patentes de uma outra empresa (o feitiço começa a se voltar contra os feiticeiros). Estou imaginando o que será do OOXML se a Microsoft perder em definitivo o direito de utilizar o formato em seus produtos.
Jolicloud tem forte integração com redes sociais e aplicativos da “Web 2.0”
Geek
Por Antonio Blanc
Após meses de silêncio, a Jolicloud (jolicloud.com) começou a divulgar mais detalhes sobre o Jolicloud OS, um sistema operacional baseado em Linux otimizado para netbooks. Assim como o Moblin ou o Ubuntu Netbook Remix, o objetivo do Jolicloud é facilitar as tarefas do dia-a-dia na máquina, através de uma interface gráfica projetada para tirar melhor proveito de telas pequenas e forte integração com a web e redes sociais.
É com satisfação que finalizamos a edição 09 da nossa revista que traz além das dicas e tutorial, um momento de reflexão com o artigo de Fernando H. Leme mostrando as vantagens da migração para software livre e BrOffice.org em órgãos públicos. Na reportagem principal, Rochele Prass nos traz informações precisas e atuais dos municípios brasileiros que passaram por migração recente para software livre e BrOffice.org, além de análises, gráficos e entrevista que não deixam dúvidas sobre a importância e aceitação da suite BrOffice.org nas instituições brasileiras que em muitos casos passam primeiro pelo BrOffice.org antes de fazer uma migração total. Na seção Como Nós, Willian Colen faz um breve relato histórico e atualiza o processo de produção do CoGroo.
Gostaria de agradecer imensamente o esforço de todos para que conseguissemos manter os prazos e espero continuar contando com a prestimosa ajuda nas edições seguintes.
Experimente um momento de reflexão com o excelente artigo de Fernando H. Leme mostrando as vantagens da migração para software livre e BrOffice.org em órgãos públicos. Na reportagem principal, Rochele Prass nos traz informações precisas e atuais dos municípios brasileiros que passaram por migração recente para software livre e BrOffice.org, além de análises, gráficos e entrevista que não deixam dúvidas sobre a importância e aceitação da suite BrOffice.org nas instituições brasileiras que em muitos casos passam primeiro pelo BrOffice.org antes de fazer uma migração total. Na seção Como Nós, Willian Colen faz um breve relato histórico e atualiza o processo de produção do CoGroo. E ainda, dicas e tutorial para o leitor que quer se aprofundar no uso diário do BrOffice.org. Boa leitura!
Esse post é para aqueles que insistem em agir como a “turma do deixa disso”, sempre entrando em discussões com expressões do tipo “não entendo todo esse ódio à Microsoft” ou “o melhor software é aquele que mais gostamos”. Isso é pra mostrar que nenhuma grande empresa, principalmente se for monopolista no seu ramo de atividades, é boazinha ou está preocupada com seus clientes, aos quais chama de “consumidores”. O objetivo de todas elas, sem excessão, é o lucro a qualquer preço e ilude-se quem defende essas empresas apaixonadamente, sem conhecimento dos fatos.
Este também é um post para os que lutam por uma sociedade mais justa e mais humana, que tenha por objetivo o desenvolvimento humano e a valorização das pessoas, em detrimento do poder econômico.
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“Aconteceu após o tsunami de dezembro de 2004 que destruiu regiões costeiras e vitimou centenas de milhares de pessoas e animais na Ásia. As várias equipes internacionais de resgate que foram auxiliar as vítimas tiveram sua ação prejudicada, pois muitos dos documentos que tinham que ser lidos e trocados eram incompatíveis. Diversos programas editores de texto e de planilhas eram usados. Especialmente editores proprietários e fechados. Ficou muito difícil trocar arquivos tanto entre versões antigas e atuais do mesmo programa (Exemplo: entre Word 2002 e Word 6), quanto entre programas diferentes (Exemplo: entre Word e WordPerfect). Muito tempo foi perdido para resolver esse problema tecnológico. E, quanto mais o tempo passava, muitas vidas, humanas e não humanas, eram ceifadas”.
Este trecho foi copiado de um ótimo artigo escrito por Fátima Conti, e publicado no site Dicas-L, em 29/07/2009. Fátima mostra porque a adoção de padrões abertos na indústria de software é tão importante e porque a imposição de formatos proprietários (leia-se “MsOffice”) prejudica empresas, governos e pessoas.
aconteceu após o tsunami de dezembro de 2004 que destruiu regiões costeiras e vitimou centenas de milhares de pessoas e animais na Ási”Aconteceu após o tsunami de dezembro de 2004 que destruiu regiões costeiras e vitimou centenas de milhares de pessoas e animais na Ásia. As várias equipes internacionais de resgate que foram auxiliar as vítimas tiveram sua ação prejudicada, pois muitos dos documentos que tinham que ser lidos e trocados eram incompatíveis. Diversos programas editores de texto e de planilhas eram usados. Especialmente editores proprietários e fechados. Ficou muito difícil trocar arquivos
tanto entre versões antigas e atuais do mesmo programa (Exemplo: entre Word 2002 e Word 6), quanto entre programas diferentes (Exemplo: entre Word e WordPerfect).
Muito tempo foi perdido para resolver esse problema tecnológico. E, quanto mais o tempo passava, muitas vidas, humanas e não humanas, eram ceifadas.”
a.
Está com problemas em configurar seu modem no Linux?
Tem problemas de conexão e sinal baixo? Se você mora na região de Curitiba, eu posso ajudar.
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