Eu vivo falando neste blog, o quanto utilizar programas, serviços e equipamentos de empresas como Microsoft, Apple, Amazon, Oracle, Autodesk, entre muitas outras, é perigoso. Muitos me chamam de radical, xiita, etc.
O caso abaixo mostra que o que eu digo, não só é possível, como está acontecendo.
Há alguns dias atrás, minha amiga Linn me enviou um e-mail, muito frustrada: A Amazon tinha fechado sua conta e sumido com seus livros do Kindle. Sem aviso. Sem explicação. Isso é o pior que a DRM pode oferecer.
Linn viaja bastante, portanto tem, ou devo dizer tinha, um monte de livros no seu Kindle, todos comprados da Amazon. De repente, seu Kindle foi apagado e sua conta fechada. Convencida de que tinha algo errado acontecendo, ela mandou um e-mail para a Amazon, solicitando ajuda. Essa foi a resposta: Continue lendo »
CPBR11 – (Software livre) Sim, Eu sou um pirata e você? #CPBR11
Esta palestra pretende levantar uma discussão sobre a ética e os direitos do cidadão. Pretende definir de forma bem clara, o que realmente é ou pode ser considerado crime, e o que é direito seu, e que corporações e associações visando unicamente seu beneficio próprio e manutenção de seus domínios, se utilizam da imprensa, de governos e de todo tipo de artifício, para subverter direitos dos cidadãos.
Palestrante:
Alberto José Azevedo — Cursou Tecnologia da Informação no CEFET-PR e possui mais de 14 anos de experiência em TI. É lider do projeto Security Experts Team e atua como Consultor de Segurança em todo o Brasil.
A rápida expansão industrial vivida pela Alemanha no século 19 ocorreu por causa da ausência de lei de direitos autorais? Um historiador alemão argumenta que a imensa proliferação de livros e, portanto, de conhecimento, levou à fundação do poderio industrial do país.
O país inteiro parecia estar obcecado pela leitura. A paixão repentina pelos livros foi considerada estranha até mesmos pelos vendedores de livros e, em 1836, levou o crítico literário Wolfgang Menzel a declarar os alemães “um povo de poetas e pensadores”.
“Essa frase famosa está completamente mal interpretada”, declara o historiador econômico Eckhard Höffner, 44 anos. “Ela não se refere a gigantes literários como Goethe e Schiller”, ele explica, “mas ao fato de que uma massa incomparável de material de leitura estava sendo produzida na Alemanha”.
Höffner tem pesquisado aquele auge inicial do material impresso na Alemanha e chegou a uma conclusão surpreendente – diferente das vizinhas Inglaterra e França, a Alemanha experimentou uma explosão sem paralelo de conhecimento no século 19.
Durante esse período, os autores alemães escreviam incessantemente. Cerca de 14 mil novas publicações foram lançadas em um único ano, em 1843. Em comparação ao número da população na época, isso chega aproximadamente ao nível atual. E apesar de romances também serem publicados, grande parte das obras era de trabalhos acadêmicos.
A situação na Inglaterra era muito diferente. “Pelo período do Iluminismo e da emancipação burguesa, nós vemos um progresso deplorável no Reino Unido”, declara Höffner.
O Google irá entrar na batalha contra a Oracle, em resposta ao processo de violação de patentes e direitos autorais que a Oracle apresentou sobre o uso do Java na plataforma de telefonia móvel do Google – o Android. De acordo com Aaron Zamost, um porta-voz do Google que se pronunciou via e-mail nesta sexta-feira (dia 13 de agosto), o processo da Oracle é um ataque decepcionante e “sem fundamentos”, não somente contra o Google, mas contra toda comunidade Java de código aberto. Nas suas palavras “A comunidade java de código aberto vai além de qualquer corporação e trabalha todo dia para tornar a Web um lugar melhor. Nós iremos defender vigorosamente os padrões de código aberto e continuaremos a trabalhar com a indústria para desenvolver a plataforma Android”.
A resposta do Google veio após a Oracle ter afirmado em um comunicado realizado na quinta-feira (dia 12 de agosto) que o Google havia infringido “conscientemente, de forma direta e repetida” algumas patentes de propriedades intelectuais relacionadas a Java. O processo foi apresentado à corte de San Francisco, Califórnia.
Hoje em dia muitas revistas científicas ou são totalmente online ou têm, além da versão impressa, uma versão online, disponível para todos. Estou escrevendo um manual, um livro didático sobre uma teoria. O motivo pelo qual concordei em escrever este livro junto com o outro autor, era ter um material didático acessível para minhas aulas. Se eu fosse americana, provavelmente consideraria acessível qualquer material comprável… mas não sou americana e não concordo com isso.
Sistema Mundial de Patente será prejuízo certo para países pobres, diz pesquisador
Redação do Site Inovação Tecnológica – 19/05/2010
Propriedade intelectual global
Uma análise inédita, feita pelo jurista Morten Walloe Tvedt, do Instituto Fridtjof Nansen, da Noruega, considera que os prováveis efeitos da introdução de um Sistema Mundial de Patentes serão predominantemente negativos para a maioria das nações do Terceiro Mundo, com efeitos tanto mais negativos quanto menos desenvolvido for o país.
O objetivo do estudo de Tvedt foi compreender como o processo em curso no âmbito da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), de harmonizar a lei de patentes em nível internacional, pode afetar os países em desenvolvimento.
Embora ainda não esteja formalmente na agenda, esse processo pode levar ao estabelecimento de um Sistema Mundial de Patentes (SMP, ou WPS – Worldwide Patent System).
Um júri federal no Texas ordenou que a Microsoft pague US$ 105,75 milhões à VirnetX por infringir duas patentes de comunicação via internet. São US$ 71,75 milhões pela violação de uma patente que cobre um método de criação de rede virtual privada entre dois computadores e US$ 34 milhões sobre o estabelecimento dessa rede usando um serviço de nome de domínio seguro.
O júri considerou que a violação foi intencional. O juiz ainda pode triplicar a pena contra a Microsoft.
“Acreditamos que a evidência mostrou que não infringimos nada e que as patentes são inválidas”, disse o porta-voz da Microsoft, Kevin Kutz, que classificou a reparação de danos ordenada de “legalmente e factualmente insustentável” e afirmou que a Microsoft pedirá ao tribunal que reveja a decisão.
A VirnetX acusou a Microsoft de violação de patentes em um processo aberto em abril de 2007, segundo os registros do tribunal.
SÃO PAULO – A Petrobras iniciou o processo de instalação do software de código aberto BrOffice em 90 mil computadores.
A estimativa da BrOffice.org é que o processo permita uma redução de pelo menos 40% nos gastos com aquisição de licenças de software proprietário. Segundo a Petrobras, o principal motivo da mudança foi econômico. A empresa também adotará o ODF como padrão interno de documentos. Como navegador, a Petrobras passou a usar o Firefox recentemente.
Cada setor terá a chance de avaliar se o software atende as suas necessidades e decidir se fica ou não com o BrOffice.
O programa de código aberto já é utilizado por outras grandes empresas como Banco do Brasil, Metrô de São Paulo, Itaipu e Serpro.
Seguindo a política de adoção de softwares livres do Banco do Brasil, a suíte de escritório BrOffice.org, que possui funções equivalentes ao MS Office, foi instalada em mais de 16 mil estações do Banco Nossa Caixa (BNC), possibilitando a abertura e edição de documentos no padrão aberto ODF. Agora, os funcionários das duas instituições podem transitar documentos e planilhas utilizando este formato, com 100% de interoperabilidade, independente do sistema operacional utilizado. Assim, o conglomerado BB inicia 2010 com mais de 125 mil instalações do BrOffice.org em suas estações de trabalho.
Além do BrOffice.org, o software livre ‘Squid’ está sendo utilizado para prover infraestrutura às impressões de documentos do Sistema de Informações do Banco do Brasil (SISBB), que está disponível nas estações de trabalho do BNC. Também já há na rede BB/BNC aproximadamente 1.000 terminais híbridos – que atendem clientes das duas instituições, rodando o sistema operacional GNU/Linux. A previsão é de que até junho sejam cerca de 4 mil terminais.
O trabalho de implantação de software livre no BNC está sendo realizado em conjunto pelas áreas de tecnologia do BB e do BNC. A implantação do software livre é um movimento estratégico para o Banco e alinhado com a política de uso de software livre do Governo Federal e com o Protocolo Brasília – documento assinado pelo BB e por vários outros órgãos em 2007 que sela o compromisso de promover e adotar o formato de documentos abertos ODF. A economia estimada em licenças com o uso de software livre pelo BB já ultrapassa R$ 100 milhões.
RELATÓRIO DA ASSOCIAÇAO INTERNACIONAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL AGRADECE APOIO DE POLICIAIS AMIGOS E DIZ QUE APCM NÃO PROCESSA REDES P2P COM RECEIO DA OPINIÃO PÚBLICA.
O Relatório da INTERNATIONAL INTELLECTUAL PROPERTY ALLIANCE® (IIPA, Associação internacional de Propriedade Internacional) que trata da proteção e da denúncia da violação de copyright em todo o mundo teve sua última versão lançada recentemente com o nome IIPA’s 2010 Special 301 Report.
Ao invés de reconhecer as mudanças e possibilidades que a Internet oferece para todas as sociedades, a articulação da MPAA, RIAA e da Business Software Aliance, neste relatório, assume integralmente o seu obscurantismo.
Buscando ampliar a criminalização de práticas coletivas e cotidianas de milhões e milhões de internautas, a IIPA, Associação internacional de Propriedade Internacional que no relatório 2009 fazia referência a necessidade de aprovar o AI-5 Digital no Brasil, agora chegou aos limites da agressividade.